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Esporte paralímpico busca apoio de animais para melhorar desempenho

Expo Brasil Paralímpico + Reatech 2025 expõe Terapia Assistida por Animais, com barata de Madagascar, para reduzir cortisol e melhorar atenção de atletas paralímpicos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Gabrielzinho após vencer prova dos 200m livre nas Paralimpíadas (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
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  • A Terapia Assistida por Animais (TAA) ganha destaque no esporte paralímpico durante a Expo Brasil Paralímpico + Reatech 2025, mostrando benefícios do contato com cães, gatos e baratas de Madagascar para a funcionalidade motora e o equilíbrio psicológico.
  • A psicopedagoga Liana Pires Santos, com mais de 45 anos de experiência, defende a TAA, afirmando que a prática rompe o sedentarismo e integra aspectos motores e psicológicos.
  • Além dos cães e cavalos, a TAA passa a incluir animais exóticos, como a barata de Madagascar, que pode ajudar na concentração de pessoas com autismo ao chamar atenção auditiva, com relevância para atletas paralímpicos.
  • A terapia auxilia na gestão da ansiedade e do medo do fracasso antes das competições, e o contato com os animais pode reduzir o cortisol, proporcionando ancoragem psicológica e maior foco.
  • O uso de várias espécies na TAA indica avanço nas práticas terapêuticas, ampliando o apoio aos atletas e combinando afeto e ciência para melhorar o desempenho.

A Terapia Assistida por Animais (TAA) está ganhando destaque no esporte paralímpico, especialmente durante a Expo Brasil Paralímpico + Reatech 2025. O evento ressalta como o contato com animais, incluindo cães, gatos e até baratas de Madagascar, pode beneficiar atletas, proporcionando ganhos em funcionalidade motora e equilíbrio psicológico.

A psicopedagoga Liana Pires Santos, com mais de 45 anos de experiência, é uma das especialistas que defende a importância da TAA. Segundo ela, essa abordagem não apenas ajuda a romper o sedentarismo, mas também integra aspectos motores e psicológicos. “Ele vai te proporcionar funcionalidade”, afirma Pires, que tem levado essa prática à Feira Reatech há duas décadas.

Animais Inusitados na Terapia

Além dos tradicionais cães e cavalos, a TAA agora inclui animais exóticos, como a barata de Madagascar. Este inseto, com seu sibilo característico, pode auxiliar na concentração de pessoas com autismo, capturando sua atenção auditiva. Essa abordagem é especialmente relevante para atletas paralímpicos, onde a preparação mental é crucial.

A terapia é utilizada para ajudar os atletas a gerenciar a ansiedade e o medo do fracasso, especialmente antes das competições. O contato com os animais pode reduzir os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, proporcionando uma *ancoragem* psicológica. Um atleta que consegue aumentar seu foco e concentração obtém uma vantagem competitiva direta, seja no atletismo ou em outras modalidades.

A inclusão de diferentes espécies na TAA mostra um avanço significativo nas práticas terapêuticas, ampliando as possibilidades de apoio aos atletas. A busca por desempenho no esporte paralímpico, portanto, vai além do treino físico, integrando afeto e ciência de maneira inovadora.

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