- A Copa Davis manterá o formato atual por três anos, conforme anunciou Feliciano López, diretor da competição, devido a um contrato com a Itália que garante a fase final em Bolonha, reunindo oito países em sistema eliminatório.
- A Federação Internacional de Tênis (ITF) permanece aberta a sugestões de ajustes, mantendo a busca por melhorias em conjunto com capitães, federações e jogadores.
- Desde a reformulação, não há jogos em melhor de cinco sets; o torneio adota duas rodadas diretas entre países, com a fase final já testada com sucesso em Málaga e a inclusão de confrontos em casa e fora.
- López destacou que a inclusão de jogos em casa e fora aumenta as oportunidades de os países atuarem em seus territórios e que a mudança foi motivada por preocupações com a participação dos melhores tenistas.
- Sobre o futuro, existem propostas de realizar a Copa Davis a cada dois anos, mas López não demonstra entusiasmo; o formato atual, com a fase final entre oito países, é considerado satisfatório e novas sugestões podem surgir ao longo do tempo.
A Copa Davis manterá seu formato atual pelos próximos três anos, conforme anunciado por Feliciano López, diretor da competição. A decisão se deve a um contrato firmado com a Itália, que garante a realização da fase final em Bolonha, reunindo os oito países classificados em um sistema eliminatório.
López destacou que, apesar da estabilidade, a Federação Internacional de Tênis (ITF) está aberta a sugestões para possíveis ajustes no formato. Em entrevista coletiva, ele afirmou: “Estamos felizes com o que temos agora. Acho que vale a pena manter esse formato por esses três anos, mas estamos abertos a continuar colaborando com todos para encontrar, se houver, algo melhor”.
Mudanças no Formato
Desde a reformulação, o torneio não conta mais com jogos em melhor de cinco sets, adotando um sistema que realiza duas rodadas diretas entre países. O formato atual foi testado e considerado um sucesso durante a fase final em Málaga. López observou que a inclusão de confrontos em casa e fora é uma adição positiva, permitindo que os países tenham mais oportunidades de jogar em seu território.
A ITF tem se mostrado receptiva a ideias de melhorias, ouvindo capitães, federações e jogadores. López comentou que a mudança foi motivada por preocupações sobre a participação dos melhores tenistas, que, segundo ele, se afastavam devido ao formato exigente anterior.
Futuro da Competição
Embora haja propostas para que a Copa Davis ocorra a cada dois anos, López não demonstra entusiasmo com essa ideia. Ele acredita que o formato atual, com a fase final entre oito países, é satisfatório. “O tênis está em constante mudança, assim como as preferências dos jogadores. Conseguir que todos concordem nunca é fácil”, concluiu.
A Copa Davis, portanto, seguirá em sua nova configuração, com a expectativa de que novas sugestões possam surgir ao longo do tempo.