- Lance! relembra dez atletas símbolos da luta antirracista: Jesse Owens, Tommie Smith, John Carlos, Lewis Hamilton, Muhammad Ali, Serena Williams, Colin Kaepernick, Lilian Thuram, Vinícius Júnior, Reinaldo e Aída dos Santos, destacando ações e legados.
- Jesse Owens venceu quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, desafiando o regime nazista e enfrentando segregação nos Estados Unidos.
- Tommie Smith e John Carlos ergueram o punho durante o hino nacional em 1968, protestando contra a violência racial.
- Lewis Hamilton tornou‑se o primeiro piloto negro da Fórmula 1 e atua ativamente contra o racismo dentro da modalidade.
- Muhammad Ali recusou‑se a lutar na Guerra do Vietnã, levantando questões sobre direitos civis e desigualdade racial.
A luta antirracista no esporte é marcada por figuras que desafiaram barreiras e promoveram mudanças significativas. No Dia da Consciência Negra, o Lance! destaca dez atletas que se tornaram ícones dessa luta, cada um com suas histórias e legados.
Jesse Owens, por exemplo, fez história nas Olimpíadas de Berlim em 1936, conquistando quatro medalhas de ouro e desafiando o regime nazista. Apesar de seu sucesso, enfrentou a dura realidade da segregação racial nos Estados Unidos, sendo ignorado pelo presidente Roosevelt. Tommie Smith e John Carlos também se destacaram ao erguer o punho durante o hino nacional em 1968, simbolizando a resistência e o protesto contra a violência racial.
Lewis Hamilton, primeiro piloto negro da Fórmula 1, não apenas se destacou nas pistas, mas se tornou um defensor ativo contra o racismo, promovendo mudanças dentro da categoria. Muhammad Ali, ícone do boxe, recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã, levantando questões sobre direitos civis e desigualdade racial.
Atletas de Impacto
Serena Williams é uma das maiores tenistas da história e tem sido uma voz poderosa contra o racismo e sexismo no esporte. Sua luta por igualdade reflete as barreiras enfrentadas por atletas negras em um ambiente predominantemente branco. Colin Kaepernick iniciou um protesto ao ajoelhar-se durante o hino nacional, destacando a violência policial contra negros e a injustiça racial.
Lilian Thuram, ex-jogador francês, se tornou um ativista antirracista, promovendo educação e debates sobre discriminação. No Brasil, Vinícius Júnior tem enfrentado ataques racistas no futebol europeu, trazendo à tona a discussão sobre racismo no esporte.
Reinaldo, ídolo do Atlético-MG, e Aída dos Santos, primeira mulher brasileira finalista olímpica, também são exemplos de resistência e superação. Ambos usaram suas plataformas para combater o racismo e inspirar futuras gerações. A trajetória desses atletas revela como o esporte pode ser um espaço de luta e transformação social.