- A paradinha no vôlei, também chamada de saque fake, está em testes de regras pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e tem gerado polêmica nas quadras.
- Durante os testes, a troca de posição após o saque foi permitida, mas ainda não está regulamentada para o período de 2025 a 2028 e não há regulação completa na Superliga.
- Um lance viral na Superliga Masculina envolveu o atleta Hisham Ewais, do Monte Carmelo, que usou a paradinha para enganar a defesa adversária.
- A árbitra Débora Santos disse que, embora permitido nos testes, o movimento levanta questões de ética e de fair-play, principalmente em momentos decisivos de finais.
- A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes discutem a implementação; mudanças devem passar pela validação da FIVB antes de adoção oficial.
A paradinha no vôlei, também conhecida como “saque fake”, está gerando polêmica nas quadras. Este movimento, que consiste em fingir o lançamento da bola, foi incorporado em testes de regras pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e está sendo debatido intensamente por jogadores e torcedores.
Recentemente, a troca de posição após o saque foi permitida durante os testes, embora ainda não esteja oficialmente regulamentada para o período de 2025 a 2028. O objetivo da mudança é aumentar a agilidade no jogo, permitindo que a equipe receptora se mova mais rapidamente. Entretanto, essa nova abordagem trouxe à tona questões de fair-play, especialmente após um lance viral durante a Superliga Masculina, onde o atleta Hisham Ewais, do Monte Carmelo, enganou a defesa adversária com a paradinha.
Questões de Fair-Play
A árbitra Débora Santos comentou que, embora a paradinha seja permitida nos testes, a ética do movimento é questionável. Segundo ela, não há irregularidade no que o jogador está fazendo, já que a regra permite a movimentação antes do contato com a bola. Contudo, a situação levanta dúvidas sobre a validade de tais estratégias em momentos decisivos, como finais de campeonatos.
O treinador Cacá Bizzochi expressou preocupações sobre a legitimidade da técnica, questionando se o uso de artifícios como a paradinha não estaria incentivando comportamentos que desvirtuam o espírito esportivo.
Regulação e Futuro
As novas regras de vôlei são atualizadas a cada ciclo olímpico, mas ainda não foram formalmente incorporadas ao regulamento da Superliga. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes discutiram a implementação, mas a falta de documentação oficial gera confusão entre os envolvidos. A expectativa é que, após a validação em congressos da FIVB, as mudanças sejam oficialmente adotadas.
Em resumo, a paradinha no vôlei é um tópico controverso que reflete a evolução do esporte e as complexidades das regras que o regem. O debate continua enquanto atletas e árbitros tentam se adaptar a essas novas dinâmicas em quadra.