- Discussões sobre uma suposta amizade entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner ganham força na imprensa, comparando-os à era Federer-Nadal-Djokovic.
- No podcast Nothing Major Show, Jack Sock afirma que a narrativa de parceria próxima é exaggerada e alimentada por fãs, destacando que interações entre eles costumam ser superestimadas.
- Sock, que já foi o número oito do mundo, diz que dar a mão e sorrir não significa grande amizade, mantendo o tom de cautela sobre a ideia de relação profunda.
- Alexandr Dolgopolov comenta que, em seus melhores dias, Alcaraz e Sinner podem chegar ao nível do Big Three, mas não teriam a mesma consistência; ele também aponta que a elite atual é menos forte que na era dos três maiores.
Carlos Alcaraz e Jannik Sinner têm sido alvo de discussões sobre uma suposta amizade, com paralelos sendo traçados com a era de Federer, Nadal e Djokovic. Recentemente, o ex-tenista Jack Sock, no podcast *Nothing Major Show*, afirmou que essa narrativa é exagerada e alimentada por fãs.
Sock, que já foi o número 8 do mundo, destacou que a ideia de que Alcaraz e Sinner possuem uma ligação especial é uma construção da mídia e dos torcedores. Ele mencionou que pequenas interações entre os jogadores estão sendo superestimadas. “Dar a mão e sorrir não quer dizer que vocês sejam grandes amigos”, afirmou Sock, ressaltando que, embora eles sejam amigos, a ideia de uma amizade profunda é exagerada.
Comparações com o Big 3
Alexandr Dolgopolov, ex-tenista ucraniano, também comentou sobre a comparação entre Alcaraz e Sinner com o lendário Big 3. Ele acredita que, em seus melhores dias, os dois jovens podem alcançar níveis de jogo semelhantes aos de Djokovic, Federer e Nadal, mas ainda carecem da mesma consistência. Dolgopolov avaliou que a elite intermediária do tênis atual é mais fraca do que durante a era do Big 3, embora reconheça que os jogadores entre a 50ª e a 100ª posição estão mais fortes hoje.
O debate sobre a amizade e o nível de jogo de Alcaraz e Sinner continua a gerar interesse entre fãs e especialistas. Enquanto alguns defendem a ideia de um novo grande rivalidade, outros, como Sock e Dolgopolov, pedem cautela nas comparações.