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Times europeus se destacam em infográfico sobre Copa de Clubes e o resto do mundo

Novo Mundial de Clubes da FIFA revela abismos financeiros entre clubes brasileiros e europeus, intensificando desigualdades no futebol global.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O novo Mundial de Clubes da FIFA, que agora tem 32 equipes, mostra ainda mais as diferenças entre os clubes brasileiros e os europeus. O torneio começou recentemente e revela como os clubes brasileiros, como Palmeiras e Flamengo, têm orçamentos e elencos menores em comparação aos gigantes da Europa. Por exemplo, o Porto, que vai jogar contra o Palmeiras, tem um elenco avaliado em 327 milhões de euros, enquanto o Palmeiras vale 238 milhões de euros. Mesmo sendo o clube brasileiro mais valioso, o Palmeiras tem um orçamento de 189 milhões de euros, inferior ao do Porto. Apesar de o Brasileirão ser a sexta liga mais valiosa do mundo, os clubes brasileiros ainda enfrentam desafios, como um calendário apertado e viagens longas, enquanto os europeus estão em férias. Um exemplo da disparidade é o confronto entre Bayern de Munique e Auckland City, onde o elenco do Bayern é 165 vezes mais valioso. Embora o futebol brasileiro tenha se fortalecido e alguns clubes tenham faturamentos acima de um bilhão, a diferença em relação aos europeus continua grande. Desde 2005, apenas três clubes brasileiros ganharam o Mundial, e a desigualdade financeira não garante vitórias, já que brasileiros foram eliminados por times de outras regiões.

O novo Mundial de Clubes da FIFA, que conta com 32 equipes, intensifica as desigualdades entre clubes brasileiros e europeus. O torneio, que teve início ontem, destaca a diferença de orçamento e valor de elenco, além do desempenho em campo.

Historicamente, o futebol brasileiro sonhou com títulos mundiais até os anos 2000. Desde então, a distância técnica e financeira para o futebol europeu aumentou. Um levantamento do GLOBO revela que clubes como Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense enfrentam um abismo em comparação aos gigantes europeus. O Porto, adversário do Palmeiras nesta sexta-feira, tem um elenco avaliado em 327 milhões de euros (R$ 2,12 bilhões), enquanto o Palmeiras é avaliado em 238 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão).

O Palmeiras, considerado o clube brasileiro mais valioso, também fica atrás em orçamento, com 189 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão). Apesar de o Porto estar enfrentando dificuldades financeiras, seus números ainda superam os dos clubes brasileiros. O Brasileirão, por sua vez, é a sexta liga mais valiosa do mundo, avaliada em 1,63 bilhão de euros, enquanto a liga portuguesa está em 1,59 bilhão de euros.

Desempenho e Estrutura

Os clubes brasileiros encaram o Mundial como prioridade, enquanto os europeus entram em um período de férias. Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports Brasil, destaca que o futebol brasileiro exige um padrão superior ao disponível, com desafios como viagens longas e um calendário desgastante. O novo formato do Mundial expõe desigualdades que o modelo anterior escondia, permitindo que clubes europeus joguem mais partidas.

Um exemplo claro dessa disparidade é o confronto entre Bayern de Munique e Auckland City, onde o valor do elenco alemão é 165 vezes maior que o do time neozelandês. Enquanto os europeus somam 150 convocados para seleções, os brasileiros têm apenas 23, todos por seleções sul-americanas.

Domínio Local e Desafios

O fortalecimento recente do futebol brasileiro, com clubes superando a marca de um bilhão em faturamento, consolidou a liderança na América do Sul. Contudo, essa vantagem pode ser enganosa ao se comparar com os gigantes europeus. Flamengo e Palmeiras estão mais próximos em valor de mercado, mas a diferença ainda é de quatro a cinco vezes.

Desde 2005, apenas três clubes brasileiros conquistaram o Mundial. A desigualdade financeira não garante vitórias, e brasileiros foram eliminados por equipes de outras regiões, como africanas e asiáticas. O cenário atual mostra que o domínio técnico não é absoluto, e a competitividade está em constante evolução.

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