Torcedores cariocas ajustam expectativas para a Copa do Mundo de futebol

O Café Literário da Bienal do Livro celebrou sua 25ª edição com uma mesa-redonda dedicada à paixão pelo futebol. O evento, que ocorreu no último fim de semana, contou com a presença de renomados autores e torcedores, como Ruy Castro, Hélio de la Peña, Pedro Bial e João Carlos Éboli. A discussão girou em torno das experiências pessoais de cada um como torcedores e suas expectativas para a Copa do Mundo de Clubes.

A abertura do Café foi mediada por um dos participantes, que destacou a importância do evento. O formato da mesa lembrou a histórica "Resenha Facit", com um representante de cada grande clube do Rio de Janeiro. Ruy Castro, homenageado da edição, trouxe uma coletânea de crônicas curtas, intitulada "É o meu maior prazer", refletindo sobre a superioridade do Flamengo, que se destaca como o único clube carioca campeão mundial.

Rivalidades e Expectativas

Hélio de la Peña, representando o Botafogo, provocou ao lembrar que o último clube carioca a conquistar a glória eterna foi outro. Ele usou a expressão "Tempo de Botafogo" para descrever a confiança renovada da torcida, mesmo diante de desafios. Pedro Bial compartilhou sua trajetória como torcedor do Fluminense, ressaltando como o futebol impactou sua vida familiar e profissional.

João Carlos Éboli, por sua vez, expressou seu amor pelo Vasco, afirmando que, apesar de não ter um time para torcer na Copa, seu orgulho pela história do clube é suficiente. Ele enfatizou a importância da rivalidade saudável, preferindo terminar sua fala com a palavra "paz".

O evento não apenas celebrou a literatura e o futebol, mas também proporcionou um espaço para reflexões sobre a cultura esportiva brasileira, unindo torcedores e autores em um diálogo rico e divertido.