Auckland City deve ser incluído na nova edição da Copa do Mundo de Clubes

Auckland City, um clube semi-profissional da Nova Zelândia, enfrentou o Bayern de Munique na Copa do Mundo de Clubes da FIFA e sofreu uma derrota histórica de 10 a 0. O jogo, realizado na primeira rodada do torneio, levantou questões sobre a disparidade entre as equipes e a validade do evento.

O goleiro Conor Tracey, que fez sete defesas, lamentou a goleada, especialmente após um erro que resultou no nono gol. Ele comentou que, apesar da experiência única, a realidade do futebol amador é desafiadora. O Auckland City, que já conquistou a Liga dos Campeões da OFC, teve custos de viagem que superaram seu faturamento anual, mas receberá 3,5 milhões de dólares pela participação.

Desigualdade no Torneio

A diferença de qualidade entre os times foi evidente, com o Bayern ocupando a quarta posição no ranking mundial, enquanto Auckland está em 4.928º. O treinador do Boca Juniors, Miguel Angel Russo, destacou que o torneio é uma formalidade para os grandes clubes europeus. A situação do Auckland City, que não é o melhor time da Nova Zelândia, reflete a realidade do futebol na Oceania, onde a maioria dos jogadores tem empregos paralelos.

Os atletas do Auckland City têm diversas ocupações, como corretor de imóveis e professor. Essa diversidade de profissões evidencia a falta de profissionalismo no futebol neozelandês, onde muitos jogadores ainda precisam equilibrar suas vidas profissionais com o esporte.

Futuro do Auckland City

Com a nova liga profissional da Nova Zelândia se aproximando, a participação do Auckland City na Copa do Mundo de Clubes pode ser a última. O time não conseguiu os recursos necessários para competir em um nível mais alto. Na próxima rodada, o Auckland enfrentará o Benfica, enquanto o Bayern jogará contra o Boca Juniors. A goleada sofrida pelo Bayern levanta questões sobre a estrutura do torneio e a representação das diferentes regiões no futebol mundial.