Lyon apresenta estratégias para contestar rebaixamento no campeonato

O Lyon, rebaixado para a segunda divisão francesa por problemas financeiros, anunciou que irá recorrer da decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG). O clube precisa apresentar garantias de 100 milhões de euros para permanecer na elite do futebol francês. A decisão foi tomada nesta terça-feira e o Lyon considera a punição "incompreensível".

O Grupo Eagle, controlador do Lyon, enfrenta dificuldades financeiras, e a venda de 45% das ações do Crystal Palace para Woody Johnson, por 222 milhões de euros, não foi suficiente para evitar o rebaixamento. O clube tem até sete dias para recorrer e está avaliando suas opções legais.

Possíveis Caminhos Legais

Existem três instâncias para o Lyon recorrer. A primeira é apelar diretamente à DNCG, onde poderá apresentar novas provas. A segunda opção é recorrer à Comissão Olímpica Nacional do Esporte, que analisaria a adequação do julgamento anterior, sem a possibilidade de novos argumentos. A terceira alternativa é o Tribunal Administrativo de Paris, que tende a seguir decisões anteriores.

Enquanto isso, o Reims, que também estava em risco de rebaixamento, e o Crystal Palace, ex-parceiro do Lyon, monitoram a situação. O Reims, que foi derrotado pelo Metz, pode se beneficiar da queda do Lyon, garantindo sua permanência na primeira divisão, a menos que o recurso do Lyon seja bem-sucedido.

Implicações para o Crystal Palace

O Crystal Palace, atual campeão da Copa da Inglaterra, enfrenta incertezas em relação à sua participação na Liga Europa. A Uefa não permitiu que o clube disputasse a competição devido à regra que proíbe dois times com o mesmo proprietário. Mesmo com a venda das ações, a situação do Lyon pode impactar a elegibilidade do Palace na próxima temporada. A confirmação do rebaixamento do Lyon poderia abrir uma vaga para o time inglês, mas a Uefa ainda precisa se pronunciar sobre a questão.