17 de mai 2025

Construtor cria bunkers para atender quem teme o fim do mundo
Casais e empresários investem em bunkers como resposta ao medo de catástrofes. A demanda cresce, refletindo preocupações com segurança e proteção.
Foto:Reprodução
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Nos últimos anos, o medo de catástrofes e do apocalipse tem impulsionado a construção de bunkers como forma de proteção. Esse fenômeno, que ganhou força nas redes sociais, agora é realidade para muitos brasileiros.
Um exemplo é o casal de Santa Catarina, Maria Elizia Soares e André Luiz Freitas, que compartilha online o processo de construção de seu próprio bunker. A iniciativa deles reflete uma tendência crescente, onde famílias e empresários buscam segurança em estruturas fortificadas.
Aumento da Demanda
A empresa Forttus Bunkers, fundada por Ricardo Moura, tem notado um aumento significativo na procura por bunkers. Desde 2011, Moura atua nesse mercado, que antes era restrito a militares. Ele explica que a demanda por proteção personalizada cresceu, refletindo a instabilidade dos tempos atuais.
Ricardo Moura afirma que o interesse por bunkers não se limita ao medo do apocalipse. “A maioria busca proteção contra a violência e novas pandemias”, diz. O empresário destaca que, atualmente, celebridades e investidores também estão entre os clientes que buscam segurança.
Investimento Alto
Construir um bunker não é uma tarefa barata. O custo inicial gira em torno de 1 milhão de reais, devido à quantidade de concreto e aço necessários. Apesar do investimento, a procura por essas estruturas continua a crescer, mostrando que a segurança é uma prioridade para muitos.
O fenômeno dos bunkers, portanto, vai além de uma simples moda virtual. É uma resposta às preocupações contemporâneas, onde a proteção e a segurança se tornaram essenciais para a vida cotidiana.
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