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Defesas tentam desvincular réus de Bolsonaro e criticam delação de Cid

STF inicia julgamento sobre a trama golpista de Jair Bolsonaro, com procurador-geral pedindo condenações pelos crimes listados na denúncia

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Documentos do advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, durante o segundo dia do julgamento da trama golpista (Foto: Reprodução)
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  • O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro e outros réus começou na última semana.
  • As defesas tentaram desvincular seus clientes de Bolsonaro e enfraquecer a delação de Mauro Cid.
  • O procurador-geral Paulo Gonet pediu a condenação dos réus pelos cinco crimes listados na denúncia, classificando os eventos de 8 de janeiro como o “apogeu da violência”.
  • O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o STF não se submeterá a pressões e que não há confusão entre pacificação e covardia.
  • Os votos dos ministros começam em 9 de outubro, com a necessidade de três votos para condenação ou absolvição em cada crime.

O julgamento no STF sobre a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro e outros réus teve início na última semana, com defesas tentando desvincular seus clientes do ex-presidente e enfraquecer a delação de Mauro Cid. O procurador-geral Paulo Gonet classificou os eventos de 8 de janeiro como o “apogeu da violência” e pediu a condenação dos réus pelos cinco crimes listados na denúncia.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o Supremo não se submeterá a pressões e que “não há possibilidade de se confundir pacificação com covardia.” Os votos dos ministros começam na segunda-feira, 9 de outubro, com Moraes abrindo a rodada, seguido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Para condenação ou absolvição, são necessários três votos em cada crime.

As defesas apresentaram argumentos variados. A defesa de Mauro Cid negou coação em sua delação, destacando que sem ela, informações cruciais sobre reuniões de Bolsonaro com os comandantes das Forças Armadas não teriam sido reveladas. Já a defesa do deputado Alexandre Ramagem pediu que o STF não considere informações da chamada “Abin paralela”, alegando erro na interpretação da PGR.

A defesa do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, focou na liberdade de expressão, enquanto a defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que ele sofreu “linchamento moral” devido a acusações de fraude em passagens para os EUA. Torres também minimizou a importância da minuta golpista encontrada em sua residência.

A defesa do general Augusto Heleno argumentou que ele se afastou de Bolsonaro após a filiação deste ao PL, enquanto a defesa do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, afirmou que ele tentou dissuadir Bolsonaro de ações golpistas. Por fim, a defesa de Bolsonaro sustentou que não há provas que o liguem aos eventos de 8 de janeiro, considerando a delação de Cid como “viciada e sem corroboração.”

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