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Banco Central sinaliza que Selic não deve subir e mira cortes

Banco Central não prevê novos aumentos; foco é o corte, com comunicação afinada e dependência de dados diante de incertezas e tarifas dos EUA

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, revela que a alta da Selic não integra o cenário-base. Ele discute o corte de juros, meta de inflação - Foto: Reprodução
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  • Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central, afirmou que não há cenário-base para novo aumento da Selic e que o BC não está mais no ciclo de alta; o foco é o momento de cortes.
  • O BC permanece dependente de dados e busca convergência da inflação para a meta, destacando a importância de uma comunicação afinada para evitar ruídos; não é fã de forward guidance.
  • Sobre tarifas dos EUA, há incerteza persistente quanto ao seu efeito, com sinais de melhoria gradual e percepção de menor agressividade do impacto.
  • As oscilações cambiais seguem desafio, com menor incerteza externa em relação ao início do ano, mas o BC mantém vigilância.
  • Existe boa vontade europeia para cooperação econômica, e a relação Brasil‑EUA é monitorada quanto aos impactos do tarifaço, que, segundo o diretor, teve efeito menos agressivo do esperado.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou hoje que não há cenário-base para novo aumento da Selic. Segundo ele, o BC não está mais no ciclo de alta e o foco passou a ser o momento de cortes, com decisão dependente de dados.

Durante o Brasil Treasury Summit, em São Paulo, Nilton destacou a necessidade de evitar ruídos na comunicação. Ele frisou que o Conselho de Política Monetária (Copom) vem afinando a mensagem e que mudanças na comunicação têm propósito técnico.

O dirigente reforçou a posição de que não é favorável ao forward guidance, dadas as incertezas presentes. Em relação à meta de inflação, afirmou que o melhor caminho é convergir para a meta, o que pode orientar expectativas da dívida pública.

Sobre tarifas impostas pelos EUA, Nilton informou que a incerteza persiste, mesmo com sinais de alívio recente. A percepção é de que o impacto não foi tão agressivo quanto o esperado, mas o cenário externo continua atento e sujeito a mudanças.

O diretor também comentou a volatilidade cambial como desafio recente. Embora haja redução das oscilações em comparação com o início do ano, o BC mantém vigilância e não pode baixar a guarda diante do ambiente externo.

Nilton apontou uma melhoria gradual na relação Brasil-Estados Unidos frente ao tarifazo, com percepção de menor intensidade dos efeitos. Ele citou ainda maior disposição da Europa para cooperação econômica e diálogo entre blocos. Fonte: Agência Estadão.

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