- O índice de confiança do consumidor dos EUA caiu para 88,7 em novembro, ante 95,5 em outubro revisado para cima.
- A piora reflete preocupações com empregos e situação financeira, em parte por causa da paralisação do governo, já encerrada, mas ainda influente.
- Economistas consultados pela Reuters projetavam queda para 93,4, de 94,6 em outubro informado anteriormente.
- As respostas destacaram preços, inflação, tarifas, comércio e política, com aumento das menções à paralisação.
- O tom geral de novembro ficou um pouco mais negativo do que o de outubro, segundo Dana Peterson, economista-chefe do Conference Board.
O Conference Board informou que a confiança do consumidor dos EUA caiu em novembro, para 88,7, ante 95,5 revisado em outubro. O recuo ocorreu mesmo com dados de outubro revisados para cima, refletindo preocupações com empregos e situação financeira. O anúncio ocorreu nesta terça-feira, nos Estados Unidos.
Segundo o levantamento, as respostas dos consumidores sobre a economia seguiram priorizando preços, inflação, tarifas, comércio e política, com mais menções à paralisação do governo. As percepções sobre o mercado de trabalho recuaram, mas permaneceram entre os temas centrais.
Contexto e fatores
A leitura de novembro aponta tom ligeiramente mais negativo do que em outubro, quando o índice já havia mostrado recuperação parcial. Economistas consultados pela Reuters previam queda, estimando 93,4, contra 94,6 de outubro. A paralisação do governo, já encerrada, continua sendo citada como fator de incerteza.
Desdobramentos
Analistas destacam que a confiança setores ligados ao consumo pode influenciar decisões de gasto, especialmente em itens sensíveis a preços. O relatório ressalta a importância de políticas públicas e do mercado de trabalho para a percepção financeira das famílias.