- Estudo mostra que apenas 43% das células no corpo são humanas; o restante são microrganismos do microbioma.
- A relação entre microrganismos e células humanas é de 1,3 micróbio por célula humana.
- O microbioma abriga ~3 milhões de genes, frente a ~23 mil genes humanos.
- Alguns cientistas chamam o microbioma de “segundo genoma”, associando sua diversidade à saúde e a doenças como diabetes, Parkinson e depressão.
Novas pesquisas apontam que o microbioma humano representa cerca de 1,3 micróbio por célula humana e abriga aproximadamente 3 milhões de genes, em comparação com 23 mil genes humanos. A descoberta atualiza a antiga estimativa de que as bactérias superavam em muito as células do corpo.
Cientistas envolvem estudos multicêntricos e análises genômicas para compreender a organização do microbioma. A pesquisa reforça a visão do corpo humano como um superorganismo, no qual comunidades microbianas coexistem com células humanas.
Esses resultados sugerem que a diversidade microbiana pode ser um indicador de saúde. Dados associam desequilíbrios do microbioma a condições como diabetes, Parkinson e depressão, ampliando o foco de atuação de pesquisas médicas e terapias.
Dados-chave
- Proporção: 1,3 micróbio por célula humana
- Genes do microbioma: ~3 milhões
- Comparação: humanos possuem ~23 mil genes
A comunidade científica ressalta a importância de manter um microbioma diversificado para a estabilidade metabólica e neurológica, com potencial impacto em estratégias de prevenção e tratamento.