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Ex-presidente do Fed de St. Louis vê economia dos EUA em bom estado

Wall Street fecha em alta com 73,5% de probabilidade de corte de 25 pb em dezembro; Bullard projeta crescimento dos EUA acima da média em 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O painel foi mediado por Solange Srour, chefe da área de macroeconomia do Brasil no UBS
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  • Na segunda-feira, 24, os principais índices de Wall Street fecharam em alta, com a expectativa de cortes de juros do Federal Reserve em dezembro, em que há 73,5% de probabilidade de corte de 25 pontos-base.
  • A taxa básica segue entre 3,75% e 4% e o mercado antecipa menor ritmo de cortes no ano que vem.
  • James Bullard, ex-presidente do Federal Reserve Bank de St. Louis, afirmou que a economia americana está em bom estado e deve crescer acima da média no primeiro semestre de 2026.
  • Espera-se inflação de 2,9% em 2025 e 2,6% em 2026; o mercado de trabalho fica em torno de 64 mil vagas por mês, com desemprego de 4,5% no começo de 2026.
  • A nova política de imigração e as tarifas devem ter impacto limitado sobre preços, estimando-se efeito relativo de 0,25 a 0,75 ponto percentual; empregos podem cair para cerca de 30 mil/mês, influenciando a leitura sobre cortes de juros.

O fechamento positivo de Wall Street nesta segunda-feira foi impulsionado pela expectativa de cortes de juros do Federal Reserve em dezembro. O mercado precificou 73,5% de probabilidade de um recuo de 25 pontos-base, mantendo a taxa entre 3,75% e 4%.

A leitura geral aponta otimismo entre investidores, com foco no ritmo de cortes em 2026. Espera-se crescimento moderado, ganhos de emprego lentos e inflação próxima de 3%.

No UBS Wealth Management Latin America Summit, o ex-presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que a economia dos EUA está em bom estado e pode crescer acima da média no 1º semestre de 2026.

Bullard projetou inflação em 2,9% em 2025 e 2,6% em 2026. O emprego ficaria em torno de 64 mil vagas por mês, com desemprego em 4,5% no início de 2026. O impacto das tarifas seria limitado, entre 0,25 e 0,75 ponto percentual.

Sobre o mercado de trabalho, Bullard mencionou que a inflação persistentemente acima da meta motivou ações do Fed em 2021 e 2022. A política atual busca deixar a taxa um pouco acima do neutro para convergir a 2% de inflação.

Ele afirmou que a nova política de imigração, com fechamento da fronteira e redução da imigração ilegal, pode reduzir empregos para cerca de 30 mil por mês, alterando o cenário de emprego e a leitura sobre cortes de juros.

Segundo ele, apenas uma parcela pequena da base de consumo é afetada pelas tarifas, o que reduz o efeito inflacionário direto. O mercado ainda precisa se ajustar ao crescimento mais baixo do emprego.

Bullard ressaltou que o mercado de trabalho hoje está próximo do nível natural, com indicadores como o seguro-desemprego estáveis. Essas leituras influenciam a percepção sobre o trajeto da política monetária.

O cenário traçado por Bullard inclui inflação em trajetória de queda nos próximos anos, alinhada à meta de 2%. Economistas reconhecem que o debate sobre saúde da economia americana segue intenso.

As informações destacadas refletem a visão do palestrante no evento e não representam posição oficial do Fed. Fontes de mercado corroboram a leitura de dicembre como momento chave para a política monetária.

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