- Black Friday aumenta o tráfego e o volume de cadastros e consentimentos, ampliando a necessidade de controle de consentimento e conformidade.
- A PwC, na pesquisa Voz do Consumidor 2024, aponta que 90% dos consumidores brasileiros valorizam proteção de dados, contra 83% globalmente.
- Empresas investem em criptografia em trânsito e em repouso, autenticação multifator e frameworks de privacidade para dados de clientes.
- O crescimento do volume de dados pessoais durante a Black Friday envolve cadastros, endereços, formas de pagamento e preferências, exigindo governança de privacidade.
- Executivos destacam que governança, transparência e tecnologia fortalecem a confiança, com exemplos de Americanas, Intelbras e Privacy Tools.
A Black Friday aumenta o tráfego de sites e o volume de cadastros, o que eleva a necessidade de proteção de dados. Pesquisas indicam que a proteção de dados é prioridade: 90% dos consumidores brasileiros valorizam o tema, frente a 83% globalmente. O foco é manter conformidade entre titular e controlador.
Durante o evento, empresas registram crescimento de dados pessoais, incluindo cadastros, endereços e formas de pagamento. Esse cenário demanda controle de consentimento, criptografia e governança de privacidade para evitar impactos na confiança do consumidor.
Ações adotadas por empresas citadas incluem criptografia em trânsito e repouso, autenticação multifator obrigatória e automação de fluxos de consentimento. O objetivo é assegurar que, mesmo em pico de demanda, os dados sejam tratados com responsabilidade e conformidade.
Segundo o DPO da Americanas, os dados aumentam significativamente na Black Friday, exigindo postura ainda mais atenta. A empresa investe em criptografia e MFA para acessos a sistemas críticos, reforçando a proteção de dados dos clientes.
Especialistas apontam que o volume elevado de dados reforça a importância de frameworks de privacidade. Dirigentes de TI destacam que governança sólida fortalece a transparência, reduz riscos e sustenta a reputação da marca.
Aline Deparis, da Privacy Tools, ressalta a necessidade de unir responsabilidade e tecnologia. Empresas podem usar plataformas de governança para automatizar controles de consentimento e transformar privacidade em vantagem competitiva.
Em 2024, a Black Friday gerou alta de pedidos e impulsionou o uso de canais online para compras. O cenário confirma que privacidade não é apenas obrigação legal, mas ativo de marca, desde que haja governança eficaz.