Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Albanese e Ley definem comitê secreto para fiscalizar Aukus

Comitê conjunto de defesa terá reuniões a portas fechadas, até sete deputados governistas e seis não governistas; trabalho sob sigilo sobre Aukus, custo estimado de até US$ 368 bilhões

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
With membership to be determined by the prime minister and the opposition leader, the new committee will scrutinise the Australian defence force, the defence department and other areas of government working on the Aukus agreement. Photograph: Lukas Coch/EPA
0:00 0:00
  • O governo australiano planeja criar um comitê conjunto da Câmara e do Senado sobre defesa, com foco no acordo Aukus (Aukus: acordo de submarinos entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos), funcionando a portas fechadas.
  • O grupo terá no máximo sete deputados do governo e seis membros não governistas, com escolha feita pelo premier Anthony Albanese em consulta com o líder da oposição, Sussan Ley; o modelo é inspirado no Comitê Parlamentar Conjunto sobre Inteligência e Segurança (Parliamentary Joint Committee on Intelligence and Security, PJCIS).
  • O comitê fiscalizará a Força de Defesa da Austrália, o departamento de defesa, assuntos de veteranos e a Australian Submarine Agency, entre outros vinculados ao Aukus.
  • As audiências públicas ocorrerão apenas se autorizadas pelo ministro da Defesa; Greens criticam o formato, chamando de “fechado para os maiores partidos” e sem participação de independentes.
  • A legislação para oficializar o comitê deve ser votada já na quinta-feira; o Aukus pode custar até US$ 368 bilhões até meados da década de 2050, segundo estimativas.

O governo trabalhista da Austrália e a oposição preparam a aprovação, ainda nesta semana, de uma comissão conjunta do Parlamento sobre defesa. O órgão avaliaria o acordo Aukus e a participação da Defesa e da Australian Submarine Agency. O funcionamento será em segredo, com audiências públicas apenas se autorizadas pelo ministro da Defesa.

A ideia é que a comissão tenha funcionamento semelhante ao atual Comitê Conjunto de Inteligência e Segurança (PJCIS). A composição ficaria restrita a até sete deputados do governo e seis membros não governistas, escolhidos por Anthony Albanese em consulta com a líder da oposição, Sussan Ley.

Adoção de normas para fiscalização abrangeria a defesa, o departamento de defesa, órgãos de veterans, entre outros relacionados ao Aukus, com trabalho confidencial na maior parte do tempo. O objetivo declarado é aprimorar o escrutínio de estratégias, planejamento e decisões sobre envio de tropas.

Críticas e debates

O Green afirma que a medida exclui independentes e partidos menores, caracterizando o comitê como fechado para os grandes partidos. O tema é visto como idêntico a outras estruturas que, segundo adversários, restringem a atuação de vozes não governistas.

A proposta também gerou dúvidas sobre transparência pública, já que audiências públicas seriam autorizadas apenas pelo ministro. A possível aprovação legislativa ocorre sem consenso entre todos os partidos sobre o formato e o alcance da fiscalização.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais