- O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, negou agir em retaliação à indicação de Jorge Messias ao STF e disse manter suas prerrogativas constitucionais.
- Ele estava insatisfeito com a escolha e tinha preferência por Rodrigo Pacheco, além de romper com Jaques Wagner e agendar a sabatina para 10 de dezembro.
- Foi aprovada, por unanimidade, uma pauta-bomba que prevê a aposentadoria de agentes comunitários de saúde e de endemias, com estimativa de rombo de R$ 20 bilhões em dez anos.
- O embate envolveu ataques à base governista e defesa de medidas com forte impacto fiscal; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, pediu para que o Senado não aprovasse o projeto.
- Alcolumbre afirmou ter sido alvo de agressões e ataques durante a votação e reiterou que não abrirá mão de suas prerrogativas constitucionais.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, negou retaliação do governo ao indicar Jorge Messias ao STF, sustentando que não houve armação política. Ele já manifestava preferência por Rodrigo Pacheco e afirmou ter prerrogativas constitucionais para conduzir a sabatina, marcada para 10 de dezembro. A tensão com o Planalto ficou evidente.
Durante a sessão, Alcolumbre abriu espaço para a votação de uma pauta considerada fiscalmente sensível e recebeu críticas da base governista. Ele afirmou que não se omitiria em exercer suas funções, mantendo distância de pressões externas. O episódio ocorreu após rompimento com Jaques Wagner, aliado do governo.
Pauta-bomba aprovada por unanimidade prevê a aposentadoria de agentes comunitários de saúde e de endemias, com estimativa de rombo de 20 bilhões de reais em 10 anos. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda chegou a pedir que o Senado não aprovasse o projeto, enquanto o presidente do Senado relatava ataques recebidos nos últimos dias.