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Australianos relatam horror em montanha chilena onde cinco caminhantes morreram

Falhas de comunicação e fechamento de trilha em Torres del Paine, com rangers ausentes durante a tempestade, contribuem para mortes e atraso no socorro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Hikers attempting to reach Paso John Garner on the O circuit trail in Torres del Paine national park in Chilean Patagonia on Monday 17 November amid a blizzard. Photograph: Emily Dong
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  • Tempestade em Torres del Paine causou ventos de até 190 km/h e sensação térmica de –20°C, resultando em cinco mortes no circuito O.
  • Cerca de trinta caminhantes enfrentaram a tempestade, com falhas de comunicação e resposta inicial; o trecho permaneceu aberto mesmo com avisos.
  • As buscas demoraram mais de vinte e quatro horas para chegar ao local; cinco corpos foram encontrados em uma área de cerca de dois quilômetros.
  • A ausência de rangers no trecho ocorreu devido à votação presidencial, levando a cobranças por novas medidas de segurança e registro de caminhantes.
  • A Administração Florestal do Chile (Conaf) ordenou investigação interna para apurar responsabilidades e revisar protocolos de segurança e emergência; a Vertice não respondeu a perguntas.

Dois dias após uma tempestade na região de Torres del Paine, no sul do Chile, cinco caminhantes morreram após ventos de até 190 km/h e temperaturas de –5°C. O trecho O Circuit ficou parcialmente fechado, e relatos indicam falhas de comunicação e resposta inicial. Equipes de resgate afirmam que o acesso foi dificultado pela ausência de rangers, devido à votação presidencial no país no dia do incidente.

Survivors relatam que guias de acampamento ofereceram assistência mínima e que o trecho permaneceu aberto apesar de avisos sobre condições extremas. Em diversos momentos, voluntários que tentaram resgatar pessoas passaram horrores de exaustão, congelamento e quedas em gelo, com equipes médicas improvisadas em tendas.

Até a manhã seguinte, autoridades demoraram a emitir resposta oficial. A polícia e serviços de emergência só chegaram ao local com atraso considerável, e muitas pessoas ficaram sem contato direto com equipes governamentais. O grupo de cerca de 30 pessoas, incluindo 13 australianos, tentou salvar companheiros no trecho mais exigente da trilha.

Quem estava envolvido inclui o operador privado Vertice, que trabalha na gestão de acampamentos no parque, e a Conaf, órgão federal de florestas. A Conaf informou que abriu investigação interna para apurar responsabilidades e revisar protocolos de segurança e de emergêndias no circuito.

Investigação e medidas

Relatórios já apontam falhas de comunicação entre staff, campistas e a administração do parque. Autores do relato destacam a necessidade de registro de caminhantes e de disponibilização de equipamentos médicos básicos nos acampamentos, bem como de presença regular de rangers durante condições climáticas extremas.

A Vertice não respondeu a perguntas enviadas pela imprensa. A Conaf reiterou a abertura de apuração, com foco em possíveis responsabilidades e na melhoria de mecanismos de prevenção e resposta a emergências no parque. O O Circuit permaneceu fechado por tempo indefinido para avaliação.

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