- Soldados israelenses, com veículos blindados, realizaram incursões em Tubas, perto de Nablus, na maior operação desde o cessar-fogo em Gaza; houve toque de recolher, ruas fechadas e deslocamento de famílias.
- O Exército distribuiu folhetos informando que a área havia se tornada “refúgio para terrorismo” e informou que a operação pode durar vários dias.
- Na Cisjordânia, ruas foram bloqueadas por barreiras de terra e casas foram ocupadas para uso das forças durante a operação.
- Em Gaza, houve novos confrontos e bombardeios perto de al-Bureij; o Exército afirmou ter eliminado seis militantes Hamas que teriam saído de um túnel próximo a Rafah.
- O conflito já causou vastas perdas humanas e deslocamentos, com números elevados de mortos e feridos desde o início da ofensiva, segundo fontes internacionais.
Centenas de soldados israelenses, apoiados por blindados, conduziram operações na cidade palestina de Tubas, próxima a Nablus, marcando o maior deslocamento militar desde o cessar-fogo em Gaza, vigente desde o mês passado. A operação, anunciada como parte de uma ofensiva de contraterrorismo, deve durar vários dias.
Relatos da mídia palestina dizem que foi imposto toque de recolher, as ruas foram fechadas com barreiras de terra e famílias foram deslocadas para permitir o uso de imóveis pelos militares. Folhetos distribuídos na região alertavam que Tubas havia se tornado “haven for terrorism”.
Desdobramentos na Cisjordânia
O Exército de Israel e o serviço de segurança interna afirmaram ter iniciado a operação de contraterrorismo em Tubas, com o objetivo de desarticular redes extremistas. Em Tammun, cidade vizinha, houve verificação de ações e movimentação de equipes médicas.
Conflito em Gaza e desdobramentos diplomáticos
Na Faixa de Gaza, houve relatos de violência durante a noite, incluindo ataques perto de al-Bureij. O Exército de Israel disse ter eliminado seis militantes ligados ao Hamas, supostamente saídos de um túnel próximo a Rafah. Não houve confirmação independente dessas mortes.
Em relação aos dois lados, permanece a tensão após meses de conflito. O grupo Hamas entregou restos de um refém israelense morto e informou que outros trabalhadores permanecem em Gaza. O plano de Donald Trump para o fim do conflito prevê governança internacional de Gaza e evacuação de armas, com a participação de uma força de estabilização internacional, mas enfrenta grandes obstáculos.
Panorama humano e números
Atualizações apontam escalada de violência na Cisjordânia desde outubro de 2023, com milhares de mortes e deslocamentos. Na semana, fontes da ONU destacaram civis atingidos e uso de força mortal em áreas populosas. Em Israel, dezenas de pessoas foram mortas em ataques ou operações militares na West Bank.
As informações oficiais sobre o total de mortos e feridos seguem em evolução, com diferentes relatos sobre números de vítimas, deslocados e danos materiais. A comunidade internacional continua avaliando caminhos para reconstrução e segurança na região.