- Trump quer estruturar um acordo de segurança que pode criar uma força internacional de estabilização em Gaza, com monitoramento de ajuda humanitária pela Coordenação Civil-Militar em Kiryat Gat.
- O desenho prevê que o Exército de Defesa de Israel ceda controle de segurança em Gaza a essa força internacional, limitando ações militares israelenses.
- Na Síria, há pressão para fechar um pacto de segurança com o regime de Ahmed al-Sharaa, o que poderia exigir retirada israelense de território sírio e cooperação de forças americanas perto de Damasco.
- Os Estados Unidos planejam manter presença militar próxima a Damasco para fiscalizar o cumprimento do acordo, ampliando a participação internacional na região.
- Em Doha, Qatar, os Estados Unidos garantiram proteção a líderes do Hamas com uma ordem executiva, além de manterem forte presença na base de Al Udeid, enquanto avançam uma revisão estratégica regional junto de Israel e parceiros.
Israel atua como potência regional e busca reorganizar a paisagem de segurança no Oriente Médio, segundo narrativa de fontes recentes. Em 2024 e 2025, houve ofensivas contra Hezbollah, bombardeios na Síria e ações em Gaza, com pressão dos EUA para moldar cessar-fogos e presença internacional.
Trump trabalha para estruturar o controle com acordos de segurança. A ideia é criar uma força internacional de estabilização em Gaza e bases próximas a Damasco, além de acordos com o regime de Sharaa na Síria. O objetivo seria restringir ações de Israel no terreno.
Contexto da atuação de Israel
Relatos indicam que, em 2024, Israel derrotou Hezbollah e ocupou pontos estratégicos na Síria após a queda de Assad. Em 2025, houve violações de cessar-fogo com a Hamas para retomar a ofensiva em Gaza e ataques contra defesas iranianas com apoio dos EUA.
Nova arquitetura de segurança
Segundo as informações, a gestão do acordo de cessar-fogo em Gaza envolve a criação de um Centro de Coordenação Civil-Militar em Kiryat Gat, próximo à área ocupada. A ideia é monitorar o avanço do pacto e facilitar a entrega de ajuda humanitária.
Papel da força internacional de estabilização
A expectativa é que, caso o acordo se consolide, a Força Internacional de Estabilização assuma parte do controle de segurança em Gaza, limitando operações punitivas da IDF. A presença da força pode dificultar ações militares de grande escala contra o Hamas.
Síria e rede de alianças
Na Síria, Israel mantém presença territorial e participa de ações contra facções internas. O governo de Damasco é alvo de tratativas que indiquem um eventual pacto de segurança com o regime de Sharaa, o que poderia reduzir ataques israelenses a ativos militares sírios.
Base aérea e monitoramento regional
Relatos indicam que a presença de forças americanas pode se deslocar para uma base aérea próxima a Damasco, para monitorar a conformidade com o pacto de segurança. A presença busca evitar que ações israelenses desestabilizem o acordo.
Qatar e proteção de líderes do Hamas
O Qatar passa a ser palco de proteção a líderes do Hamas sob a influência da política norte-americana. Em meio a tensões, Trump emitiu ordem executiva que amplia proteção a esses líderes, vinculando-se a uma lógica de resposta a ataques contra bases norte-americanas.
Implicações para Israel e EUA
O conjunto de acordos pressiona Israel a reavaliar ações unilaterais. A relação com a Palestina permanece tensa, com possibilidades variáveis de avanços diplomáticos condicionados pela mediação dos EUA e pela cooperação regional.
Perspectivas regionais
Especialistas destacam que a dinâmica aponta para um redesenho da cooperação regional, com foco em contenção de conflitos e acordos de segurança multilateral. A situação continua sujeita a mudanças conforme negociações e pressões internacionais.