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Detox de redes sociais de uma semana já traz benefícios, aponta pesquisa

Reduzir o uso de redes por uma semana diminui ansiedade, depressão e insônia em jovens de 18 a 24 anos; durabilidade dos efeitos é incerta

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Oscar Wong/Getty Images)
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  • Estudo com 373 jovens de 18 a 24 anos mostrou que reduzir redes sociais por uma semana para menos de trinta minutos diários pode diminuir ansiedade, depressão e insônia.
  • Entre os participantes, 295 aderiram à redução, caindo o tempo médio de uso de duas horas diárias para menos de 30 minutos; plataformas avaliadas: Facebook, X (ex-Twitter), TikTok, Instagram e Snapchat.
  • Os questionários antes e depois mediram ansiedade, depressão, solidão e outras métricas de saúde mental; os dados foram verificados pelos próprios smartphones.
  • Resultados médios: depressão caiu 24,8%, ansiedade 16,1% e insônia 14,5%; não houve diferença significativa na solidão, possivelmente pelo papel social das redes.
  • Limitações incluem adesão desigual entre apps, viés de autoseleção e duração desconhecida dos efeitos; estudo é de Harvard e Bath e publicado na JAMA Network Open, ressaltando que não é diretriz de tratamento.

O estudo, conduzido com 373 jovens de 18 a 24 anos, avaliou o impacto de reduzir o uso de redes sociais por uma semana para menos de 30 minutos diários. A pesquisa, publicada na JAMA Network Open, acompanhou mudanças em ansiedade, depressão e insônia.

Entre os participantes, 295 aceitaram o desafio de reduzir o uso de cinco plataformas: Facebook, X (antigo Twitter), TikTok, Instagram e Snapchat. A adesão foi maior para Facebook e X; TikTok, Instagram e Snapchat apresentaram maior dificuldade de abstinência. O tempo de uso diário foi monitorado pelos próprios smartphones.

Resultados mostraram queda de 24,8% nos sintomas de depressão, 16,1% na ansiedade e 14,5% na insônia. Não houve mudança significativa na sensação de solidão. Benefícios foram mais fortes entre quem já apresentava depressão severa. Ainda assim, os autores destacam que não se trata de orientação clínica nem de efeito duradouro comprovado.

Metodologia e resultados

A pesquisa combinou questionários padronizados com dados de uso coletados pelos aparelhos. A redução ocorreu durante uma semana e não houve controle de longo prazo. A diminuição do tempo gasto nas redes não reduziu, em média, o tempo total de tela, que permaneceu estável.

Limitações e considerações

Os autores ressaltam que o grupo foi formado por voluntários, o que pode introduzir viés. Não é possível afirmar duração dos efeitos a longo prazo nem generalizar para outras faixas etárias. O estudo aponta possibilidades, mas não orienta tratamentos universais.

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