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Fé que ajuda, mas silencia: por que mulheres evangélicas não denunciam violência

Violência contra mulheres cresce no Brasil, com maior vitimização entre evangélicas; Governo lança o Programa Mulher Segura e ações em Vitória

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
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  • No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, dados recentes mostram aumento da violência contra mulheres no Brasil, com 1.459 feminicídios em 2024, maior da série histórica.
  • Mulheres evangélicas são as mais atingidas: 38,7% relataram violência, contra 33,2% de mulheres católicas; apenas 6% buscaram ajuda na igreja.
  • Em 2025, o Disque 180 registrou 86.025 denúncias de violência contra mulheres no primeiro semestre.
  • O Governo lançou o Programa Mulher Segura, com tornozeleira eletrônica para aggressor e Unidade Portátil de Rastreamento para a vítima, integrando ações de proteção.
  • Em Vitória, ações da Semcid incluem rodas de conversa e redes de proteção, com o Dia do Laço Branco em 6 de dezembro para engajar homens na desconstrução da cultura machista.

Na semana em que se celebra o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o governo estadual lançou o Programa Mulher Segura, com monitoramento eletrônico de agressores e ações de proteção para vítimas. A iniciativa envolve tornozeleira para o agressor, Unidade Portátil de Rastreamento para a vítima e central de monitoramento com apoio da Polícia.

O programa é complementar a rede de proteção já existente, incluindo Centro Margaridas, Casa Abrigo Estadual, Patrulha Maria da Penha e grupos reflexivos para homens. O objetivo é ampliar a resposta rápida e a efetiva proteção, alinhada à Lei Maria da Penha.

Em Vitória, a Semcid planeja ações em vários bairros, com rodas de conversa, formação de lideranças e redes de proteção. O Dia do Laço Branco, em 6 de dezembro, reforça o envolvimento masculino na desconstrução da cultura machista.

Especialistas reforçam que a igreja pode ser espaço seguro para denunciantes. Recomenda-se acolhimento sem julgamento, estudo de textos bíblicos em contexto e incentivo à busca de autoridades e serviços de apoio. A rede religiosa pode divulgar recursos disponíveis e apoiar vítimas sem silenciar a violência.

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