- França deve anunciar nesta semana a restauração do serviço militar, ainda que voluntário, com Emmanuel Macron possivelmente comunicando na quinta-feira.
- Na Europa, países correm para fortalecer defesas diante da ameaça russa e da incerteza sobre o apoio dos Estados Unidos.
- O debate envolve custos e a eficácia de voluntários versus convicção de conscrição obrigatória, com pressão para ampliar tropas e capacidades.
- Diversos países europeus já mantêm ou expandem modelos de conscrição, incluindo regiões nórdicas e bálticas e outros que reativaram ou ampliaram recrutamento.
- Especialistas apontam que sistemas baseados em voluntários costumam exigir mais investimentos e que a conscrição também amplia o pool de reservistas, gerando controvérsias políticas e sociais.
França planeja anunciar nesta semana a restauração do serviço militar, ainda que voluntário, quase 30 anos após o fim da conscrição. A medida seria anunciada por Emmanuel Macron na quinta-feira, segundo fontes do governo.
Oficiais de defesa destacam pressões para ampliar tropas e capacidades diante da ameaça russa e da incerteza sobre o apoio dos EUA. Debates sobre custos e a eficácia de voluntários versus convites obrigatórios ganham força no país.
O governo francês afirma que a iniciativa visa fortalecer a defesa nacional sem restabelecer a obrigatoriedade, mantendo o recrutamento voluntário. Analistas enfatizam que o tema envolve também capacitação de reservas e políticas de carreira.
Contexto europeu
Europa intensifica defesas em meio à ameaça russa e à incerteza sobre o compromisso americano. Países nórdicos e bálticos já ampliam programas de recrutamento e reservas, com importância crescente de modelos de conscrição para alguns.
Estudos e especialistas apontam dificuldades de atender metas de recrutamento em várias nações, cabendo a decisões políticas equilibrar custos, produtividade e aceitação pública. A discussão segue sem consenso sobre universalidade ou voluntariado.