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Haddad nega rompimento entre Congresso e governo e cita estremecimento momentâneo

Haddad afirma que atrito com o Congresso é apenas estremecimento momentâneo; líderes rompem relações, ausência de Motta e Alcolumbre na sanção do IR sinaliza crise

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ministro da Fazenda afirma que crises entre Legislativo e governo são normais, mas que "isso passa". (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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  • O ministro Fernando Haddad disse que não há atrito entre governo e Congresso, apenas um “estremecimento momentâneo.”
  • A crise envolve disputas sobre a indicação de Guilherme Derrite como relator de projeto de combate às facções criminosas e a indicação de Jorge Messias para o STF, que contrariam a preferência de lideranças do Senado.
  • Motta e Alcolumbre não participaram da cerimônia de sanção da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
  • Haddad afirmou que o Congresso continuará aprovando medidas econômicas e defendeu a prerrogativa do presidente de indicar o ministro que vai ao STF.
  • Lula e Haddad elogiaram o trabalho dos deputados e senadores presentes na cerimônia, destacando o papel da política e da democracia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira (26) que haja atrito entre o governo e o Congresso, apesar de recentes rupturas entre as lideranças das Casas e o Planalto. Ele descreveu a relação como um “estremecimento momentâneo” e afirmou que o Executivo continua buscando aprovação de medidas econômicas.

Haddad atuou como articulador do governo junto ao Legislativo desde o início do governo Lula. Em entrevista à GloboNews, ressaltou que a oposição a alguns nomes indicados pelo Planalto não caracteriza mudança estrutural na relação entre os poderes. O ministro também defendeu a prerrogativa presidencial de indicar candidatos a cargos estratégicos do Judiciário.

A crise entre Executivo e Legislativo ganhou contornos com disputas internas sobre nomes: a indicação de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator de projeto de combate às facções criminosas na Câmara e a indicação de Jorge Messias para o STF, contrária ao desejo de alguns presidentes de Câmara e Senado. Motta e Alcolumbre não participaram da cerimônia de sanção da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil.

Haddad afirmou que a Câmara e o Senado mantêm a função de aprovar medidas econômicas do governo, mesmo diante das divergências. Durante a cerimônia, Lula elogiou o trabalho de parlamentares e destacou a importância da democracia e da diversidade política. Não houve participação de Motta e Alcolumbre na sanção da isenção, sinalizando a continuidade da crise em curso.

Análise do cenário político

A tensão envolve o distanciamento entre líderes do PT e o Planalto com figuras da oposição, relacionadas a indicações-chave para o STF e para o relator de projetos de segurança pública. O governo sustenta que as nomeações seguem critérios técnicos e de Estado, enquanto o cenário institucional permanece em ajuste. O entendimento entre as partes, segundo Haddad, ainda passa por fases de tensão, mas não por ruptura definitiva.

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