- IPCA-15 de novembro fica em 0,18% e o índice de 12 meses cai para 4,49%.
- A leitura sugere inflação próxima do teto da meta de 4,50% para este fim de ano.
- Os mercados veem a Selic mantendo-se elevada, com possível recuo apenas isolado em janeiro de 2026 e retorno após.
- O Relatório Focus projetou Selic em 12% no fim de 2026, reduzido de 12,25% anteriormente.
- Decisões do Copom, nos dias 9 e 10 de dezembro, podem sinalizar cortes caso o IPCA confirme tendência de arrefecimento.
O IPCA-15 de novembro deve ficar em 0,18%, mantendo o mesmo ritmo de outubro, enquanto a leitura é suficiente para confirmar queda na inflação de 12 meses para 4,49%, ante 4,94% em outubro. Se confirmado, o resultado fica próximo do teto da meta de 4,50% para 2025.
A divulgação ocorre em meio a expectativas de que a inflação aperte menos no fim de 2025, o que alimenta a visão de manutenção da Selic em patamar elevado. O Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 3%, com tolerância de ±1,5 ponto percentual, ou seja, teto de 4,50%.
Perspectivas para a política monetária
Mercados cogitam que o foco da autoridade monetária passe a sinalizar estabilidade da Selic até o fim de 2026, com possibilidade de redução apenas gradual. O Relatório Focus, divulgado recentemente, aponta queda da Selic para 12% no fim de 2026, frente 12,25% anterior.
Chamadas de atenção para que o Copom avalie sinalizações de inflação, com decisão prevista para 9 e 10 de dezembro. Caso haja confirmação de queda do IPCA-15 e de o IPCA cheio de dezembro não surpreenda, pode haver comunicação mais firme sobre menos aperto monetário no próximo ciclo.
Indicadores/horários: IPCA-15 (Nov) esperado 0,18%; IPCA-15 (12M) esperado 4,49%. Outros dados relevantes na agenda incluem pedidos de seguro-desemprego e vendas de casas novas, que registraram leituras distintas e podem influenciar o humor dos mercados. Fonte: informações divulgadas pela imprensa econômica.