- O advogado-geral da União, Jorge Messias, foi indicado para o Supremo Tribunal Federal e disse que visitará todos os 81 senadores até a sabatina, em 10 de dezembro.
- Ele participou de reunião com Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e o relator da indicação será Weverton Rocha.
- A nomeação enfrenta resistências em diferentes espectros, com conservadores sinalizando divergências e progressistas criticando a indicação de um homem branco.
- A chamada prática de beija mão pode ocorrer, já que Messias afirmou que ficará no Senado diariamente até a sabatina.
- Caso aprovada, a nomeação pode manter Messias no cargo até 2055; há expectativa de novas indicações em 2028, 2029 e 2030 após aposentadorias de outros ministros.
Após a anunciada indicação de Jorge Messias ao STF, o advogado-geral da União afirmou que vai visitar todos os 81 senadores até a sabatina marcada para 10 de dezembro. A medida reforça a prática de buscar apoio no Congresso, conhecida como beija-mão.
Messias acabou de sair de reunião com o presidente da CCJ, senador Otto Alencar, e informou que comparecerá ao Senado diariamente até a sabatina. O relator designado é Weverton Rocha, do PDT do Maranhão. A agenda segue prevista para o período anterior ao exame no plenário.
Persistem resistências
Críticos de diferentes espectros questionam o perfil do indicado, enquanto alguns conservadores veem sinais de posições mais alinhadas ao petismo do que ao evangelicalismo. Do outro lado, integrantes progressistas apontam preocupações com a composição de raça e gênero.
Desdobramentos na história da vaga
A nomeação ocorre após a saída antecipada de Luís Roberto Barroso, abrindo espaço ainda não definido para o novo ministro. Caso aprovado, Messias poderá permanecer no STF até 2055, com novas indicações previstas para 2028, 2029 e 2030.