- Pela primeira vez no Brasil, researchers instalaram um bat gate na Gruta das Fadas, em Bodoquena (MS), para regular a entrada de humanos e permitir a ocupação de morcegos, dentro do PAN Cavernas do Brasil.
- O bat gate é monitorado com filmagens bimensais para contagem da colônia de Natalus macrourus e para observar o comportamento de saída e entrada.
- A iniciativa envolve os pesquisadores Vitor Moura e Tiago Sato, com autorização do proprietário, Domingos Damaceno, e é coordenada pelo ICMBio/Cecav.
- O objetivo é avaliar se a medida pode ser replicada em outras cavernas e se modifica o comportamento das espécies, fortalecendo a conservação em cavernas de risco humano.
- O PAN Cavernas reúne quarenta e quatro ações para prevenir, reduzir e mitigar impactos sobre o patrimônio espeleológico e sobre espécies ameaçadas, incluindo cavernas com altas concentrações de CO₂.
Foi instalada pela primeira vez no Brasil uma portaria que regula a entrada de pessoas em cavernas, permitindo o acesso de morcegos e restringindo a presença humana. O projeto ocorreu na Gruta das Fadas, em Bodoquena, MS, e faz parte de ações do PAN Cavernas do Brasil.
O bat gate da Gruta das Fadas é monitorado com filmagens bimensais para contagem da colônia e para observar o comportamento de saída e entrada dos morcegos. A ideia é avaliar se a medida pode ser replicada em outras cavernas. A implementação envolve pesquisadores e a avaliação de impactos.
Participam do projeto os biólogos Vitor Moura e Tiago Sato, com a autorização do proprietário, Domingos Damaceno. A Gruta abriga uma importante colônia de Natalus macrourus e possui concentrações elevadas de CO2, o que reforça a necessidade de proteção.
Contexto institucional
O PAN Cavernas é coordenado pelo ICMBio/Cecav e reúne ações para conservar cavernas, espécies associadas e ambientes. Globalmente, morcegos sofrem com perdas de habitat e mudanças climáticas, destacando a importância de medidas de proteção como a portaria instalada em MS.
Objetivos e alcance
O PAN Cavernas tem 44 ações distribuídas em quatro objetivos. As medidas visam prevenir, reduzir e mitigar impactos sobre o patrimônio espeleológico e espécies ameaçadas. A possível replicação depende de avaliações técnicas futuras.