- Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo entre a futura Butantan Farma e empresas privadas para produzir antirretroviral, oncológicos e tratamentos para doenças raras destinados ao SUS.
- Butantan Farma é a nova denominação da Furp, incorporada ao Instituto Butantan pela Alesp; anúncio ocorreu em reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde em 24, com presença do ministro Alexandre Padilha.
- Empresas parceiras: Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma, Nortec, Blanver e Cyg Biotech.
- Governo anunciou investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e a abertura de 31 novas PDPs para ampliar a produção nacional de insumos, medicamentos e vacinas.
- A retomada do programa de PDPs não ocorria desde 2017, com recebimento recorde de 147 projetos no chamamento público.
A Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima (Furp) passa a operar sob o nome Butantan Farma, após aprovação da Alesp para incorporação pelo Instituto Butantan. A mudança integra Furp ao órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). O objetivo é ampliar a produção de insumos para o SUS por meio de parcerias com o setor privado.
Durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, em 24 de agosto, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi anunciada a reestruturação da Butantan Farma. Também foram confirmadas as empresas parceiras privadas: Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma, Nortec, Blanver e Cyg Biotech.
Parcerias e investimento
O Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Butantan Farma e empresas privadas. Os acordos visam a produção de antirretrovirais, medicamentos oncológicos e tratamentos para doenças raras, para atender o SUS. O anúncio inclui um investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e a abertura de 31 novas PDPs, retomando o programa após 2017.
As PDP buscam ampliar a disponibilidade de medicamentos, vacinas e insumos estratégicos. A seleção recente, que envolve transferência de tecnologia entre setores público e privado, ocorre pela primeira vez desde 2017, com 147 projetos recebidos no chamamento público. As partes citadas apontam impacto direto na oferta de tratamentos para doenças raras, câncer e HIV.