- Em 3 de dezembro de 2024, na comunidade Corazón de la Sierra, no sudoeste do México, onze mulheres perderam seus maridos e ficaram deslocadas após a violência que atingiu a região.
- A cozinha comunitária Mesa de Esperanza surgiu como refúgio, com apoio institucional neste ano, incluindo visitas de Rogelio e Marisol para oferecer apoio, aconselhamento e recursos.
- A Portas Abertas, presente em cerca de setenta países, passou a apoiar o projeto com alimentos, cobertores, fogões, móveis e acompanhamento psicológico, além de atividades para crianças e treinamento.
- Parceiros locais Rogelio e Marisol visitam regularmente as mulheres deslocadas, compartilhando testemunhos de fé, vídeos e ensinamentos sobre cura interior.
- As mulheres estão reconstruindo as vidas, algumas produzindo tortillas para venda e cuidando dos filhos, expressando gratidão pelo apoio recebido e pelas visitas.
Em 3 de dezembro de 2024, na comunidade Corazón de la Sierra, no Sudoeste do México, onze mulheres ficaram viúvas e deslocadas após violência que incluiu assassinato de maridos e incêndio em casas. A tragédia ocorreu em meio a conflitos políticos e criminais na região.
Susi*, uma das vítimas, viu o marido ser morto diante de seus olhos, teve a casa incendiada e a plantação de café destruída. Em seguida, outras onze mulheres enfrentaram o mesmo destino, fugindo para preservar suas vidas e a de seus filhos.
A Portas Abertas atua globalmente com cristãos perseguidos em cerca de 70 países e iniciou, neste ano, apoio institucional ao projeto Mesa de Esperanza, uma cozinha comunitária criada como refúgio para as mulheres.
Mesa de Esperanza como refúgio
O projeto é liderado por Ramiro*, com apoio da Portas Abertas, e oferece alimentos, cobertores, fogões, móveis, aconselhamento psicológico e atividades para crianças. Rogelio* e Marisol* visitam regularmente as mulheres deslocadas.
Durante as visitas, são compartilhados testemunhos de fé, vídeos e ensinamentos de cura interior. Muitas participantes ainda estão abaladas, mas relatam sentir-se menos isoladas e mais apoiadas.
Algumas deslocadas já retomam atividades simples, como vender tortillas, cuidar dos filhos ou do lar, buscando formas de sustento com o pouco que resta. A esperança persiste mesmo diante da violência.
A Portas Abertas atua em outros 70 países, ampliando apoio a comunidades deslocadas. Em 2024 o trabalho incluiu assistência humanitária e acompanhamento psicológico, além de treinamento com parceiros locais.
O relato das mulheres cristãs perseguidas evidencia a necessidade de proteção, assistência e redes de apoio estáveis. O programa Permanecendo Firmes em Meio à Tempestade integra ações para fortalecimento comunitário.