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Cientistas identificam novo rugido de leão

Nova vocalização de leão, o rugido intermediário, identificada por IA com 95,4% de precisão, pode aprimorar monitoramento e conservação

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Arun Roisri/Getty Images)
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  • Estudos da Universidade de Exeter identificaram um rugido intermediário em leões africanos, vocalização não classificada anteriormente.
  • Inteligência artificial classificou essa vocalização com 95,4% de precisão, superando avaliação humana e reduzindo vieses.
  • O rugido intermediário surge após o rugido de garganta cheia e pode funcionar como ferramenta para monitoramento acústico.
  • A espécie é classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), com população selvagem na África entre 22 mil e 25 mil, enfrentando perda de habitat, queda de presas e conflitos com comunidades.
  • Pesquisadores defendem o uso de técnicas acústicas passivas para conservação, com potencial de estimar densidade populacional e orientar áreas prioritárias.

Um estudo da Universidade de Exeter revela que o rugido do leão africano é mais complexo do que se pensava. A pesquisa identifica um rugido intermediário, distinto do rugido de garganta cheia, com classificação atingindo 95,4% de precisão via IA. O achado pode aprimorar o monitoramento e a conservação da espécie.

A análise envolveu sons emitidos por leões durante disputas de rugos, com IA classificando três tipos de vocalizações: rugidos de garganta cheia, grunhidos e o rugido intermediário, mais plano. Os pesquisadores destacam que o rugido intermediário surge após o rugido cheio, mas difere foneticamente.

O estudo aponta que o rugido de garganta cheia permite identificar indivíduos com 94,3% de acurácia, elevando a precisão em relação a métodos humanos. Essa melhoria facilita estimativas de densidade populacional sem depender exclusivamente de observações visuais.

Avanço na monitoramento acústico

A nova vocalização pode mapear território e movimentos de grupos, contribuindo para regiões prioritárias de conservação. Ainda não se sabe o significado específico do rugido intermediário, embora haja hipóteses sobre informações sobre tamanho de grupo, idade e identidade.

Para o pesquisador principal, Jonathan Growcott, a mudança de paradigma no monitoramento envolve o uso de técnicas acústicas passivas aliadas à IA. A abordagem pode virar instrumento crucial para a proteção de leões e de outras espécies ameaçadas.

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