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Trump vê chance de acordo rápido com a Ucrânia diante da lentidão de Moscou

Filtragem de conversa Witkoff-Ushakov acirra impasse nas negociações de paz na Ucrânia, sugerindo renúncia de Donetsk e atraso de passos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
El enviado de Trump, Steve Witkoff, asesoró a Rusia sobre cómo halagar al presidente estadounidense
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  • A divulgação a via Bloomberg de conversa entre Steve Witkoff, enviado dos Estados Unidos, e Yuri Ushakov aponta orientação pró-Rússia, incluindo proposta de renúncia ucraniana de Donetsk.
  • Trechos da conversa indicam adiamento de passos e possível viagem de Witkoff a Moscou, com encontro potencial com o presidente Vladimir Putin, ainda sem confirmação oficial.
  • Autoridades russas, incluindo o porta-voz Dmitri Peskov e o vice­ministro Serguéi Riabkov, sinalizam impasse e ressaltam que não há acordo concreto sobre a reunião nem sobre concessões.
  • Delegações de Rússia e Ucrânia discutiram questões técnicas em Abu Dabi, mas o Kremlin afirmou que o plano de paz não foi discutido lá e que recebeu apenas um borrador dos Estados Unidos.
  • No plano interno, o ex-presidente Donald Trump sinalizou ritmo lento nas negociações e afirmou não haver prazo fixo, destacando que a realidade no terreno favorece a Rússia e que a Ucrânia pode buscar garantias de segurança com aliados europeus.

O acordo de paz para a Ucrânia continua emperrado, mantendo a tendência de desaceleração observada desde a ronda em Genebra. Moscou mantém posição firme sobre território, garantias de segurança e entrada da Ucrânia na OTAN, enquanto Washington e Kiev tentam avançar apenas com condições restritas.

Nova revelação vem à tona via Bloomberg: uma conversa entre Steve Witkoff, assessor de Washington, e Yuri Ushakov, assessor de Putin, sugere orientação pró-Rússia para as negociações, com propostas que poderiam exigir a renúncia de Donetsk pela Ucrânia. Trechos da conversa indicam também atrasos nos passos a serem dados, com possível viagem de Witkoff a Moscou.

Afilhados do Kremlin, Dmitriev e Ushakov discutem quais exigências incluir no processo de paz. Witkoff aponta que, para chegar a um acordo, Kiev precisaria ceder a totalidade de Donetsk. Passos seguintes, segundo Trump, envolveriam possível encontro em Moscou com Putin, acompanhado de Jared Kushner, enquanto representantes ucranianos seriam contatados por Dan Driscoll, secretário do Exército dos EUA, para dialogar sobre prisioneiros.

Pelo lado russo, Peskov alerta que não há acordo concreto sobre a visita de Witkoff e que é cedo para confirmar qualquer reunião. Riabkov reforça o ceticismo de Moscou, afirmando que não se podem negociar concessões em público e que não está aberta a discutir propostas de paz de forma ampla. Enquanto isso, as delegações de Rússia e Ucrânia se reuniram em Abu Dabi para tratar de questões técnicas, como troca de prisioneiros, sem, contudo, alterar a agenda de paz anunciada pelo Kremlin.

A pauta pública mais recente aponta para prudência: Ushakov disse que houve apenas um acordo preliminar sobre um possível encontro, e Peskov reiterou que não houve confirmação de qualquer negociação concreta nesse sentido. Em BISHKEK, durante a cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, Putin não comentou avanços específicos na paz. Diante disso, as declarações oficiais indicam expectativa moderada na parte russa, enquanto Washington sinaliza cansaço com o ritmo das negociações.

Sobre o pano de fundo, Trump sinalizou que não há prazo fixo para o acordo, afirmando que o objetivo é encerrar o conflito o quanto antes para evitar novas perdas humanas. Ele também comentou que parte do território de Donetsk pode ficar com a Rússia, mantendo a ideia de garantias de segurança discutidas com aliados europeus. Nesse contexto, o interesse de Moscou em manter pontos do plano de 28 pontos da Casa Branca foi destacado por fontes do Kremlin, que sugerem diversidade de propostas entre Washington e Kiev.

As informações filtradas intensificaram disputas internas. A imprensa russa relata que Dmitriev, ligado ao círculo próximo de Putin, negou as conversas, enquanto Ushakov afirmou que tais vazamentos são incomuns e poderiam ter origem externa. A situação segue sem clareza sobre o papel de Witkoff e a possibilidade de novas etapas no processo de diplomacia, com as autoridades de ambos os lados mantendo um tom de cautela.

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