Um caminhão que transportava 2 mil litros de corante tombou em Jundiaí, causando um vazamento que atingiu o Córrego das Tulipas e o lago do Parque Botânico. O acidente aconteceu quando o motorista não estava no veículo e ele desceu sozinho, colidindo com um poste. O corante derramado tingiu de azul patos, gansos e capivaras, e resultou na morte de pelo menos cem peixes. O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar o caso e pediu informações à Polícia Militar e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). A CETESB está monitorando a situação e realizando ações de contenção e limpeza do corante, que é considerado de baixa toxicidade. Animais afetados estão recebendo cuidados e a prefeitura interditou a área do acidente. A empresa responsável pelo caminhão pode ser responsabilizada pelos danos causados.
Um caminhão que transportava dois mil litros de corante tombou em Jundiaí, São Paulo, na terça-feira (13), causando um vazamento que afetou o Córrego das Tulipas. O incidente resultou na morte de cerca de cem peixes e na coloração azul de patos e gansos que habitam a região.
O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar o acidente. A promotora Maria Isabel El Maerrawi solicitou informações à Polícia Militar sobre o boletim de ocorrência e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) um relatório sobre a vulnerabilidade do córrego, que já havia sido afetado em outras ocasiões. O prazo para o envio das informações é de cinco dias.
Após o acidente, o motorista, de 49 anos, relatou que o caminhão desceu sozinho e colidiu com um poste. A carga se espalhou, escoando para uma boca de lobo que conecta diretamente ao córrego. A CETESB está monitorando a situação e já constatou a degradação natural do corante, que é orgânico e fotossensível. Técnicos da CETESB realizaram vistorias em Itupeva e Indaiatuba, onde não foram encontrados indícios de contaminação.
A prefeitura de Jundiaí informou que caminhões-pipa estão despejando água de reúso para diluir o corante. Animais afetados, como patos e gansos, foram resgatados e estão recebendo tratamento. A Associação Mata Ciliar busca capturar capivaras que também podem ter sido impactadas pela substância.
O corante, utilizado em fazendas de peixes e camarões, não é inflamável ou tóxico, segundo a CETESB. No entanto, a mortandade de peixes e a coloração dos animais geram preocupação. A situação continua sendo monitorada, e ações de contenção e limpeza estão em andamento.
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