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Montanhista critica conduta do guia em trilha e aponta falhas na segurança

Montanhista brasileira Juliana Marins continua desaparecida após queda no Monte Rinjani; resgate enfrenta desafios climáticos e críticas à conduta do guia.

Juliana Marins durante sua viagem para a Ásia (Foto: Reprodução)

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Juliana Marins, uma montanhista brasileira de 26 anos, está desaparecida há mais de quatro dias após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem caiu de uma altura de cerca de 500 metros no sábado (21) enquanto fazia uma trilha e pediu ao guia para descansar. Ela foi localizada por drones, mas o resgate enfrenta dificuldades devido à neblina densa e ao terreno acidentado.

A montanhista Aretha Duarte, conhecida por ser a primeira mulher negra latino-americana a escalar o Monte Everest, defendeu Juliana, ressaltando que ela tomou precauções ao contratar uma agência e um guia local. Aretha criticou a conduta do guia, que, segundo a família de Juliana, a deixou sozinha por uma hora durante a trilha. Para Aretha, a jovem não cometeu erros e demonstrou responsabilidade ao planejar sua viagem.

Aretha enfatizou que a atitude do guia foi inadequada, pois todos os participantes devem manter contato visual e orientação com o guia. Ela destacou que, em trilhas difíceis, é comum que os participantes tenham ritmos diferentes, mas cabe ao guia garantir a coesão do grupo. Juliana estava em sua segunda dia de trilha e, após se sentir cansada, decidiu descansar.

As buscas por Juliana estão no quarto dia de operação. A irmã da montanhista, Mariana Marins, informou que o resgate seria retomado no início da noite de segunda-feira (23) no Brasil e na manhã de terça-feira na Indonésia. Um brasileiro que acompanha a situação no local relatou que o tempo estava limpo, o que pode facilitar as operações de resgate.

Aretha também criticou a lentidão e a desorganização nas ações de resgate, cobrando responsabilidade da agência contratada por Juliana. Ela afirmou que a agência deve assumir a responsabilidade civil pelo acidente. Apesar da gravidade da situação, Aretha enviou uma mensagem de apoio à família de Juliana, expressando esperança de que ela seja resgatada com vida. Juliana, natural de Niterói (RJ), está viajando pela Ásia desde fevereiro e já passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A família continua a pressionar as autoridades locais e brasileiras por agilidade nas operações de resgate.

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