Um bebê de quatro meses morreu engasgado em uma creche clandestina em Curitiba. O incidente aconteceu quando a criança, após tomar uma mamadeira, foi colocada deitada em uma cama. A responsável pela creche notou que o bebê estava com os lábios roxos e tentou reanimá-lo, mas ele já estava sem vida quando o socorro chegou. O casal que cuidava da creche, onde cerca de 20 crianças estavam, foi preso. A mulher pagou fiança e foi liberada, enquanto o homem continua detido. A defesa diz que foi uma “fatalidade” e que o local estava limpo e as crianças bem cuidadas. A creche funcionava há 10 anos e a polícia informou que a sobrelotação ocorreu devido ao fechamento de creches na área. O casal não tinha formação em primeiros socorros e, apesar de tentarem ajudar, não conseguiram. Eles afirmam que receberam orientações de órgãos responsáveis e que não foram forçados a fechar. Eles responderão por homicídio culposo, que é quando não há intenção de matar. O advogado do casal planeja pedir liberdade provisória, alegando que o local era um espaço de cuidados e não uma creche. A mensalidade era de R$ 300, incluindo alimentação e cuidados. A Secretaria Municipal da Educação de Curitiba ainda não se manifestou sobre a situação das creches na região.
Um bebê de quatro meses morreu após engasgar em uma creche clandestina em Curitiba. O incidente ocorreu na manhã de ontem, quando a criança, que havia tomado uma mamadeira, foi colocada deitada em uma cama de solteiro. A mulher responsável pela creche percebeu que o bebê estava com os lábios roxos e tentou reanimá-lo, mas ele já estava sem vida ao chegar o socorro.
Os donos da creche, um casal que cuidava de cerca de 20 crianças sem autorização legal, foram presos. A mulher, de 43 anos, pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada, enquanto o homem, de 37 anos, permanece detido por não conseguir pagar a fiança. A defesa do casal argumenta que a situação foi uma “fatalidade”, ressaltando que o local estava limpo e as crianças bem cuidadas.
Situação da Creche
A creche funcionava há 10 anos e, segundo a Polícia Civil, a sobrelotação ocorreu devido ao fechamento de creches municipais na região. O delegado Fabiano Ribeiro informou que o casal não tinha formação em primeiros socorros e que, apesar de tentarem realizar o procedimento de desengasgamento, não obtiveram sucesso. O corpo do bebê passará por exames periciais para determinar a causa da morte.
Os responsáveis pela creche alegam que receberam orientações do conselho tutelar e da vigilância sanitária, que não forçaram o encerramento das atividades. O casal, que é pai de três adolescentes, afirma ter experiência no cuidado de crianças, mas o delegado destacou que situações de emergência exigem preparo técnico e emocional que eles não possuíam.
Consequências Legais
Os donos da creche responderão por homicídio culposo, caracterizado pela falta de intenção de matar. O advogado do casal afirmou que fará um pedido de liberdade provisória, defendendo que o local não era uma creche, mas sim um espaço de cuidados. A mensalidade de R$ 300 incluía alimentação e cuidados, e algumas crianças permaneciam até a hora do jantar. A Secretaria Municipal da Educação de Curitiba ainda não se manifestou sobre a situação das creches na região.
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