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Estrelas e buracos negros: a origem do universo em debate científico

Telescópio JWST revela buracos negros supermassivos em galáxias jovens, desafiando teorias sobre a formação estelar no universo primitivo.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ilustração da galáxia Andrómeda (M31). (Foto: PavelSmilyk/Getty Images/iStockphoto)
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  • O telescópio espacial James Webb (JWST) descobriu galáxias distantes com buracos negros supermassivos formados quando o universo tinha menos de 10% de sua idade atual.
  • Essas descobertas questionam teorias sobre a sequência de formação estelar, levantando o dilema do “ovo ou a galinha” na astrofísica.
  • Acreditava-se que buracos negros supermassivos surgiam após a formação das primeiras estrelas, mas as novas evidências indicam que muitos buracos negros massivos já estavam presentes em galáxias jovens.
  • Metade das galáxias observadas pode conter buracos negros com massas equivalentes a um milhão de vezes a do Sol.
  • A pesquisa continua, e os cientistas buscam entender como esses buracos negros se formaram em um período tão curto da história do universo.

Novas descobertas do telescópio JWST desafiam teorias sobre formação de galáxias

O telescópio espacial James Webb (JWST) revelou galáxias distantes com buracos negros supermassivos já formados quando o universo tinha menos de 10% de sua idade atual. Essas descobertas questionam teorias estabelecidas sobre a sequência de formação estelar, levantando o dilema do “ovo ou a galinha” no contexto astrofísico.

Historicamente, acreditava-se que as primeiras estrelas se formaram a partir da condensação de gás primitivo, levando à criação de buracos negros supermassivos. Esses buracos negros, por sua vez, seriam responsáveis por interromper a formação de novas estrelas. Contudo, as novas observações indicam que muitas galáxias jovens já possuíam buracos negros massivos, com massas que podem superar a quantidade de estrelas em suas galáxias anfitriãs.

O dilema da formação estelar

As evidências sugerem que buracos negros supermassivos podem ter surgido antes das primeiras estrelas, o que muda a compreensão sobre a evolução das galáxias. Essa nova perspectiva implica que esses buracos negros poderiam ter influenciado a formação estelar inicial, criando um ciclo em que, após a formação das estrelas, os buracos negros impediriam a criação de novas.

A pesquisa ainda está em andamento, e os cientistas estão verificando a precisão dos dados obtidos. Entre as galáxias mais distantes observadas, metade pode conter buracos negros tão massivos quanto o da Via Láctea, com cerca de um milhão de vezes a massa do Sol. Essa descoberta levanta questões sobre como esses buracos negros se formaram em um período tão curto da história do universo.

Implicações para a astrofísica

Essas novas informações não apenas desafiam teorias existentes, mas também abrem espaço para novas investigações sobre a origem e a evolução dos buracos negros supermassivos. A questão central permanece: os buracos negros surgiram antes ou depois das estrelas? Essa indagação pode redefinir a compreensão sobre a dinâmica das galáxias e a formação do cosmos.

A análise contínua dos dados do JWST promete trazer mais clareza sobre esses fenômenos, contribuindo para um entendimento mais profundo da história do universo e suas complexas interações.

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