- A Colossal Biosciences, startup dedicada à revivificação de espécies extintas, arrecadou US$ 200 milhões em um novo investimento.
- A avaliação da empresa agora é de US$ 10,2 bilhões, e seu CEO, Ben Lamm, possui uma fortuna estimada em US$ 3,7 bilhões.
- A meta da Colossal é criar um híbrido de mamute e elefante asiático até 2028, visando restaurar ecossistemas no Ártico e combater as mudanças climáticas.
- A empresa já completou genomas dos animais-alvo e realizou edições genéticas em mais de 20 pontos relacionados à adaptação ao frio do mamute.
- A Colossal também planeja ressuscitar o dodô e o tigre-da-Tasmânia, além de negociar soluções genéticas personalizadas com governos.
A Colossal Biosciences, startup focada em reviver espécies extintas, como o mamute-lanoso, levantou US$ 200 milhões em um novo investimento, elevando sua avaliação para US$ 10,2 bilhões. O CEO Ben Lamm, agora bilionário com uma fortuna estimada em US$ 3,7 bilhões, tem atraído a atenção de investidores e governos com suas ambições audaciosas.
Fundada em 2021, a Colossal combina engenharia genética, biologia computacional e inteligência artificial. O objetivo é criar um híbrido de mamute e elefante asiático até 2028, que possa ajudar a restaurar ecossistemas no Ártico e combater as mudanças climáticas. A empresa já gerou genomas completos dos animais-alvo e realizou edições genéticas em mais de 20 pontos associados à adaptação ao frio no mamute.
Projetos e Parcerias
Além do mamute, a Colossal planeja ressuscitar o dodô e o tigre-da-Tasmânia. Lamm está em negociações avançadas com dois países para desenvolver soluções genéticas personalizadas, visando contratos com governos interessados em restaurar a biodiversidade. A startup também explora oportunidades em mercados como créditos de biodiversidade e turismo ecológico.
Apesar do entusiasmo, a iniciativa enfrenta críticas. Especialistas levantam preocupações éticas sobre a liberação de organismos geneticamente modificados na natureza. O professor Karl Flessa, da Universidade do Arizona, considera a ideia de trazer de volta o mamute um erro, afirmando que é uma estratégia para atrair investidores. Em resposta, a cientista-chefe da Colossal, Beth Shapiro, defende que a exploração dessas tecnologias é necessária diante da rápida mudança dos habitats.
A Colossal já captou um total de US$ 435 milhões, com apoio de investidores renomados, como Breyer Capital e Draper Associates. A empresa continua a avançar em suas pesquisas, com a expectativa de que seus projetos possam não apenas reviver espécies, mas também gerar um impacto positivo na biodiversidade global.