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Gripe aviária no BioParque do Rio gera preocupações sobre saúde humana

BioParque do Rio interdita área após confirmação de gripe aviária em galinhas-d'Angola; monitoramento de pessoas expostas está em andamento.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fachada do BioParque do Rio, em São Cristóvão (Foto: Divulgação / Riotur)
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  • O BioParque do Rio confirmou a infecção por gripe aviária em nove galinhas-d’Angola.
  • A área da Savana Africana foi interditada por 14 dias para garantir a biossegurança.
  • A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES-RJ) monitora pessoas expostas, mas não há casos humanos suspeitos.
  • A gripe aviária foi detectada no Brasil pela primeira vez em maio de 2023, em aves silvestres.
  • O Ministério da Saúde anunciou uma parceria com o Instituto Butantan para desenvolver uma vacina contra a gripe aviária para humanos.

O BioParque do Rio confirmou a infecção por gripe aviária em nove galinhas-d’Angola, levando à interdição da área da Savana Africana por 14 dias. A medida visa garantir a biossegurança após a análise das amostras pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). As demais áreas do parque reabrirão ao público a partir de quinta-feira.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES-RJ) informou que pessoas expostas aos animais estão sendo monitoradas, mas não há casos humanos suspeitos até o momento. A gripe aviária, causada por cepas do vírus influenza, foi detectada pela primeira vez no Brasil em maio de 2023, em aves silvestres. A transmissão para humanos é considerada rara e ocorre principalmente em pessoas que manuseiam aves infectadas.

A virologista Helena Lage, da Universidade de São Paulo (USP), destaca que o risco de contaminação para a população em geral é baixo. A transmissão entre humanos ainda não foi registrada, e a infecção ocorre esporadicamente. A médica Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, alerta que o vírus precisaria passar por mutações para se adaptar aos humanos, o que poderia aumentar o risco de uma nova pandemia.

As autoridades de saúde reforçam que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos de aves. O contato próximo com aves infectadas, saliva e fezes são as principais formas de contaminação. Os sintomas em humanos podem incluir febre, tosse e, em casos raros, diarreia e vômito. O tratamento pode envolver o antiviral oseltamivir, conhecido como Tamiflu.

No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria com o Instituto Butantan para desenvolver uma vacina contra a gripe aviária para humanos, com capacidade de produção superior a 30 milhões de doses anuais. A vacina está em fase de testes clínicos e visa criar um estoque estratégico para possíveis surtos futuros.

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