- Carlos Alcaraz perdeu na final de Wimbledon, levantando questões sobre a ciência no tênis.
- A bola de tênis amarela foi introduzida nos anos 70 para melhorar a visibilidade na televisão.
- A mudança ocorreu após sugestões do narrador David Attenborough, com a nova bola sendo oficialmente adotada em 1972.
- O físico Howard Brody, da Universidade da Pensilvânia, estudou a relação entre tênis e física, publicando o livro *Tennis Science for Tennis Players* em 1987.
- Brody analisou o impacto das bolas na raquete e deixou um legado importante na intersecção entre ciência e esporte.
Após a recente derrota de Carlos Alcaraz na final de Wimbledon, surgem questionamentos sobre a ciência que permeia o tênis, especialmente a física que influencia o jogo. Um dos tópicos em destaque é a cor das bolas de tênis, que são amarelas para melhorar a visibilidade na televisão.
A mudança para a bola amarela ocorreu nos anos 70, quando as transmissões de tênis começaram a ser feitas em cores. O narrador David Attenborough sugeriu a alteração, pois a bola branca se mostrava confusa nas telas. A nova bola foi oficialmente adotada em 1972, mas Wimbledon resistiu até 1986 para fazer a troca.
A Física do Tênis
O físico Howard Brody, da Universidade da Pensilvânia, dedicou sua carreira a estudar a relação entre o tênis e a física. Em seu livro *Tennis Science for Tennis Players*, publicado em 1987, Brody explorou os mistérios das jogadas através de princípios físicos. Sua curiosidade começou nos anos 70, quando observou um tenista usando uma raquete de grande tamanho e decidiu investigar suas propriedades.
Brody analisou a velocidade de rebote das bolas em diferentes áreas da raquete, descobrindo que o impacto próximo ao cabo gera um rebote mais forte. Essa pesquisa o tornou uma referência no tema, permitindo que ele combinasse sua paixão pelo tênis com a física, mesmo após deixar o CERN, onde trabalhava com física de partículas.
Legado e Impacto
Howard Brody faleceu há dez anos, mas seu legado permanece, especialmente em um momento em que Alcaraz, um dos grandes nomes do tênis atual, se destaca. A intersecção entre ciência e esporte continua a fascinar, mostrando que a física não é apenas uma teoria, mas uma parte essencial do desempenho em quadra.