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Pelotas de tênis ganham cor amarelo fosforito para melhor visibilidade em quadra

A ciência do tênis revela a importância da física no jogo, destacando a evolução da bola amarela e o legado de Howard Brody.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Carlos Alcaraz lança a bola para o público após sua vitória contra o sérvio Laslo Djere durante o torneio individual masculino em 11 de maio de 2025 em Roma, Itália. (Foto: Dan Istitene/Getty Images)
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  • Carlos Alcaraz perdeu na final de Wimbledon, levantando questões sobre a ciência no tênis.
  • A bola de tênis amarela foi introduzida nos anos 70 para melhorar a visibilidade na televisão.
  • A mudança ocorreu após sugestões do narrador David Attenborough, com a nova bola sendo oficialmente adotada em 1972.
  • O físico Howard Brody, da Universidade da Pensilvânia, estudou a relação entre tênis e física, publicando o livro *Tennis Science for Tennis Players* em 1987.
  • Brody analisou o impacto das bolas na raquete e deixou um legado importante na intersecção entre ciência e esporte.

Após a recente derrota de Carlos Alcaraz na final de Wimbledon, surgem questionamentos sobre a ciência que permeia o tênis, especialmente a física que influencia o jogo. Um dos tópicos em destaque é a cor das bolas de tênis, que são amarelas para melhorar a visibilidade na televisão.

A mudança para a bola amarela ocorreu nos anos 70, quando as transmissões de tênis começaram a ser feitas em cores. O narrador David Attenborough sugeriu a alteração, pois a bola branca se mostrava confusa nas telas. A nova bola foi oficialmente adotada em 1972, mas Wimbledon resistiu até 1986 para fazer a troca.

A Física do Tênis

O físico Howard Brody, da Universidade da Pensilvânia, dedicou sua carreira a estudar a relação entre o tênis e a física. Em seu livro *Tennis Science for Tennis Players*, publicado em 1987, Brody explorou os mistérios das jogadas através de princípios físicos. Sua curiosidade começou nos anos 70, quando observou um tenista usando uma raquete de grande tamanho e decidiu investigar suas propriedades.

Brody analisou a velocidade de rebote das bolas em diferentes áreas da raquete, descobrindo que o impacto próximo ao cabo gera um rebote mais forte. Essa pesquisa o tornou uma referência no tema, permitindo que ele combinasse sua paixão pelo tênis com a física, mesmo após deixar o CERN, onde trabalhava com física de partículas.

Legado e Impacto

Howard Brody faleceu há dez anos, mas seu legado permanece, especialmente em um momento em que Alcaraz, um dos grandes nomes do tênis atual, se destaca. A intersecção entre ciência e esporte continua a fascinar, mostrando que a física não é apenas uma teoria, mas uma parte essencial do desempenho em quadra.

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