- Estudos recentes indicam que caminhar sete mil passos diários é suficiente para melhorar a saúde.
- A nova meta é baseada em uma análise de quarenta e um estudos com mais de quatrocentas mil pessoas.
- Benefícios significativos já são observados com dois mil a seis mil passos, especialmente na redução da mortalidade por doenças cardíacas.
- A revisão sugere que quem já caminha dez mil passos não deve reduzir, enquanto aqueles que caminham menos de dois mil passos devem aumentar para sete mil.
- A velocidade da caminhada não influencia os benefícios à saúde, que dependem da quantidade de passos dados.
A prática de caminhar, que ganhou popularidade com a meta de 10.000 passos diários, agora é revista por estudos recentes que indicam que 7.000 passos são suficientes para melhorar a saúde. Essa nova recomendação surge após uma análise de 41 estudos que envolvem mais de 400 mil pessoas.
Os pesquisadores australianos descobriram que caminhar entre 2.000 e 6.000 passos já apresenta benefícios significativos, especialmente na redução da mortalidade por doenças cardíacas. O estudo revelou que o maior impacto ocorre entre 2.000 e 6.000 passos, com benefícios adicionais até 10.000 passos, mas em menor escala.
A revisão sistemática sugere que quem já caminha 10.000 passos não deve reduzir, enquanto aqueles que caminham menos de 2.000 passos devem aumentar para 7.000. A velocidade da caminhada não mostrou correlação significativa com os benefícios à saúde, indicando que o foco deve ser na quantidade de passos.
A caminhada, uma atividade física ancestral, é essencial para a saúde, especialmente em um mundo onde o sedentarismo é crescente. A nova meta de 7.000 passos pode facilitar a adesão à atividade física, tornando-a mais acessível e menos intimidadora para a população.