- As chuvas de meteoros Alpha Capricornídeos e Delta Aquáridas foram observadas no Brasil entre 28 e 30 de julho, com um total de 779 meteoros registrados.
- O pico de atividade ocorreu na noite de 30 para 31 de julho, com 254 meteoros avistados em Sorocaba, São Paulo.
- A Alpha Capricornídeos apresentou uma taxa de cinco meteoros por hora, enquanto a Delta Aquáridas atingiu entre 15 e 25 meteoros por hora.
- Os meteoros da Alpha Capricornídeos viajam a 23 km/s e os da Delta Aquáridas a 43 km/s.
- Para uma melhor observação, recomenda-se locais escuros entre meia-noite e o amanhecer, quando a intensidade dos meteoros é maior.
As chuvas de meteoros Alpha Capricornídeos e Delta Aquáridas iluminaram os céus brasileiros nesta semana, com 779 meteoros registrados entre os dias 28 e 30 de julho. O pico de atividade ocorreu na noite de quarta-feira (30) para a madrugada de quinta-feira (31), com destaque para 254 meteoros observados em Sorocaba, São Paulo.
Os fenômenos astronômicos, que acontecem anualmente, foram visíveis em diversos estados, incluindo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Alpha Capricornídeos, conhecida por seus meteoros brilhantes, apresentou uma taxa de cinco meteoros por hora, enquanto a Delta Aquáridas atingiu uma taxa de 15 a 25 meteoros durante seu pico. A velocidade dos meteoros da Alpha Capricornídeos é de 23 km/s, enquanto os da Delta Aquáridas alcançam 43 km/s.
Observação e Dicas
Para observar esses eventos, é recomendado buscar locais escuros, longe da poluição luminosa das cidades. O melhor horário para visualização é entre meia-noite e o amanhecer. Marcelo de Cicco, coordenador do projeto de monitoramento de meteoros Exoss, ressalta que quanto mais escuro o céu, maior a quantidade de meteoros visíveis. Ele destaca que a lua não interfere na observação durante a madrugada, quando a intensidade dos meteoros é maior.
Os meteoros, pequenos corpos celestes que penetram na atmosfera terrestre, geram luminosidade ao se incendiarem, criando o efeito conhecido como estrela cadente. Segundo Cicco, esses fenômenos são importantes para calibrar modelos científicos, ajudando a entender a passagem da Terra entre os detritos que originam as chuvas de meteoros.