- O Museu Nacional, fundado em 1818, está se recuperando após o incêndio de setembro de 2018, que destruiu 85% do acervo.
- O meteorito Bendegó, que sobreviveu ao incêndio, é destaque na exposição “Entre gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que ocorre de 2 de julho a 31 de agosto.
- A reabertura parcial do museu está prevista para 2026, com a reabertura definitiva em 2028.
- A exposição atrai cerca de 600 visitantes diários, com picos de até duas mil pessoas em um único dia.
- A Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN) tem sido essencial na arrecadação de recursos para a restauração do acervo e do palácio.
O Museu Nacional, fundado em 1818, está em processo de recuperação após o incêndio de setembro de 2018, que destruiu 85% do seu acervo. O meteorito Bendegó, uma das poucas peças que sobreviveram, simboliza a resiliência da instituição. Com mais de cinco toneladas, ele é destaque na exposição “Entre gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que atrai visitantes desde 2 de julho e vai até 31 de agosto.
A reabertura parcial do museu está prevista para 2026, com uma reabertura definitiva em 2028. O diretor Alexander Kellner destaca que a resposta do público tem sido positiva, com cerca de 600 visitantes diários e um pico de duas mil pessoas em um único dia. A exposição permite que o público conheça três ambientes do Paço de São Cristóvão, que abriga o museu.
Além do Bendegó, a exposição apresenta um esqueleto de cachalote de 15,7 metros, que ainda não tem nome, mas já recebeu mais de 500 sugestões do público. Kellner observa que o museu é um espaço de memória afetiva, e a nova geração poderá associá-lo ao cachalote, assim como as anteriores o fizeram com dinossauros e múmias.
A Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN) tem sido fundamental na arrecadação de recursos para a reconstrução. Mariângela Menezes, presidente da SAMN, enfatiza a importância das doações para a restauração do palácio e da biblioteca. O trabalho de recuperação das peças danificadas é complexo e envolve colaborações internacionais, como com o Museu do Cairo.
Peças icônicas, como o fóssil humano Luzia, estão sendo restauradas e devem voltar a ser exibidas em breve. O arqueólogo Pedro Von Seehausen, que participou do resgate de itens, destaca a importância de cada peça recuperada para a história do museu. A recuperação do acervo, mesmo que parcial, reacende a esperança de um futuro promissor para o Museu Nacional.