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Órgãos do corpo envelhecem em ritmos diferentes; descubra o primeiro a envelhecer

Estudo revela que a aorta envelhece precocemente e acelera o envelhecimento de outros órgãos, apontando novas estratégias de intervenção

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O corpo envelhece em velocidades diferentes — Foto: Freepik/Reprodução
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  • Um estudo publicado na revista Cell indica que a aorta é um dos primeiros órgãos a envelhecer.
  • A pesquisa analisou dados de cinquenta anos e mostra que o envelhecimento não é uniforme entre os órgãos.
  • A aorta apresenta as maiores flutuações proteômicas ao longo da vida, com alterações significativas já aos trinta anos.
  • Além da aorta, o baço e a glândula adrenal também envelhecem precocemente, afetando a homeostase endócrina.
  • As descobertas sugerem novas possibilidades para intervenções que podem retardar o envelhecimento em outros órgãos.

Um novo estudo publicado na revista *Cell* revela que a aorta é um dos primeiros órgãos a envelhecer, influenciando o envelhecimento de outros sistemas do corpo. A pesquisa, que analisou dados de 50 anos, sugere que o envelhecimento não é uniforme e que diferentes órgãos apresentam ritmos distintos.

Os pesquisadores, liderados pelo professor Guang-Hui Liu, da Universidade da Academia Chinesa de Ciências, descobriram que a aorta exibe as maiores flutuações proteômicas ao longo da vida. Aos 30 anos, enquanto outros órgãos ainda apresentam níveis baixos de proteínas diferencialmente expressas, a aorta já demonstra alterações significativas. Essa descoberta indica que a aorta pode ser um sensor e transmissor do envelhecimento, enviando sinais que aceleram o processo em outros órgãos.

Além da aorta, o estudo identificou o baço e a glândula adrenal como órgãos que também envelhecem precocemente. As alterações na homeostase endócrina, especialmente na glândula adrenal, podem ser um dos fatores que iniciam o envelhecimento sistêmico. Liu destaca que os vasos sanguíneos não são meramente estruturas passivas, mas atuam como “torres de comunicação” que transmitem proteínas como a GAS6, que aceleram o envelhecimento em outros órgãos.

Essas descobertas têm implicações significativas para a pesquisa sobre o envelhecimento, pois abrem novas possibilidades para intervenções que podem retardar o processo. A compreensão de como a aorta e outros órgãos interagem no envelhecimento pode levar a estratégias mais eficazes para promover a saúde ao longo da vida.

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