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Exposição na USP une arte tradicional e contemporânea para refletir sobre sua história

A exposição no Centro Maria Antonia da USP promove diálogos entre arte contemporânea e tradição, com debates programados até setembro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Obra da exposição 'O Silêncio da Tradição' (Foto: Divulgação)
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  • A exposição “Silêncio da Tradição: Pinturas Contemporâneas” está em cartaz no Centro Maria Antonia da Universidade de São Paulo (USP).
  • A mostra reúne obras de doze artistas que discutem a relação entre tradição e contemporaneidade na pintura.
  • Organizada pelo crítico de arte Rodrigo Naves, a exposição apresenta trabalhos de pequeno formato que refletem a evolução da linguagem pictórica.
  • Os artistas, em sua maioria do ateliê de Paulo Pasta, foram selecionados após um grupo de estudos sobre a história da arte.
  • A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das dez às dezoito horas, até vinte e oito de setembro, com entrada gratuita.

A exposição “Silêncio da Tradição: Pinturas Contemporâneas” está em cartaz no Centro Maria Antonia da USP, reunindo obras de 12 artistas que exploram a relação entre a tradição e a contemporaneidade na pintura. Organizada pelo crítico de arte Rodrigo Naves, a mostra apresenta trabalhos de pequeno formato que refletem a evolução da linguagem pictórica.

Os artistas, em sua maioria vinculados ao ateliê de Paulo Pasta, foram selecionados após um grupo de estudos que promoveu discussões sobre a história da arte e suas direções atuais. A exposição destaca a tensão entre figuras e abstrações, evidenciando a continuidade da história da arte. Beatrice Arraes e Guilherme Gallé são exemplos de como essa ressignificação se dá. Arraes, ao reinterpretar a xilogravura na pintura, cria novos imaginários a partir de cenas do sertão cearense, enquanto Gallé utiliza camadas espessas de tinta para evocar paisagens de forma não representativa.

Diálogo entre Críticos e Artistas

O curador Gabriel San Martin ressalta que o “silêncio da tradição” refere-se à dificuldade da arte contemporânea em dialogar com os avanços do passado. Ele afirma que as obras expostas são respostas a esse silêncio, buscando ressignificá-lo. A exposição também visa revalorizar a crítica de arte e a interação entre artistas e pensadores, práticas que, segundo ele, foram esvaziadas nos últimos anos.

Os encontros entre artistas e críticos, como o que reuniu Pasta e Lorenzo Mammì, fazem parte da programação da exposição. Os próximos debates ocorrerão nos dias 23 de agosto e 27 de setembro, sempre às 11h30. A mostra pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 18h, até 28 de setembro, com entrada gratuita.

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