- Calvin Harris e Vick Hope se tornaram pais recentemente, recebendo o filho Micah.
- Harris anunciou que transformou a placenta do recém-nascido em cápsulas para consumo.
- A prática, chamada placentofagia, é controversa e carece de respaldo científico.
- Estudo da Universidade Northwestern concluiu que não há evidências de benefícios à saúde do consumo da placenta.
- Pesquisadores alertam para os riscos, já que a placenta pode reter toxinas e patógenos prejudiciais.
Calvin Harris e Vick Hope se tornaram pais recentemente, dando as boas-vindas ao filho Micah. Em uma postagem nas redes sociais, o DJ revelou que transformou a placenta do recém-nascido em cápsulas para consumo. Essa prática, conhecida como placentofagia, é cercada de controvérsias e não possui respaldo científico.
A placenta, órgão vital durante a gestação, fornece nutrientes e oxigênio ao feto, além de remover resíduos do sangue. Apesar de algumas culturas considerarem a ingestão da placenta benéfica, estudos, como o realizado pela Universidade Northwestern, não encontraram evidências que comprovem benefícios à saúde dessa prática. A pesquisa, publicada na revista Archives of Women’s Mental Health, analisou dez estudos sobre o tema e concluiu que não há dados que sustentem alegações de que o consumo da placenta possa aliviar a depressão, aumentar a energia ou melhorar a amamentação.
Além da falta de benefícios, os pesquisadores também alertam para os riscos associados ao consumo da placenta. O órgão atua como um filtro, podendo reter toxinas e patógenos que podem ser prejudiciais à saúde. Cynthia Coyle, psicóloga clínica e principal autora do estudo, enfatiza que as mulheres devem ter cautela em relação ao que ingerem durante a gravidez e amamentação, especialmente quando se trata da placenta.
Embora a prática tenha raízes em algumas tradições culturais, como na Ásia, onde é vista como símbolo de fertilidade e saúde, a Rede D’Or ressalta que não há uma base científica sólida que sustente a placentofagia. A discussão sobre o consumo da placenta continua a gerar debates, mas a evidência científica atual não apoia sua ingestão como uma prática benéfica.