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“Descubra os seis graus de separação entre você e o mundo”

Hipótese dos seis graus de separação é testada por estudos recentes.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(J Studios/Getty Images)
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  • A hipótese dos “seis graus de separação” sugere que qualquer pessoa pode ser conectada a outra por até seis intermediários. Popularizada pelo jogo “seis graus de Kevin Bacon”, foi proposta por Frigyes Karinthy em 1929 e testada por Stanley Milgram em 1961.
  • Um estudo do Facebook em 2016 indicou uma distância média de 4,74 pessoas entre usuários, mas a amostra pode não ser representativa devido ao excesso de “amigos” não próximos.
  • Um estudo da Microsoft em 2007, utilizando contatos do MSN, encontrou uma média de 6,6 conexões, mais próxima do número popularmente imaginado.
  • O estudo do Facebook mostrou que muitos usuários têm muitos “amigos”, mas apenas entre 100 e 200 podem ser considerados próximos.
  • A Microsoft revelou que apenas 78% das pessoas eram conectáveis com menos de sete passos, mas uma conexão exigiu 29 elos.

A Hipótese dos Seis Graus de Separação: Mito ou Realidade?

A ideia dos “seis graus de separação” ganhou popularidade no século 20, popularizada pelo jogo “seis graus de Kevin Bacon”. Essa hipótese sugere que qualquer pessoa no mundo pode ser conectada a outra através de, no máximo, seis intermediários. O conceito foi inicialmente proposto por Frigyes Karinthy em 1929 e posteriormente testado por Stanley Milgram em 1961.

Estudos Recentes Revisitam a Teoria

Estudos recentes, incluindo um realizado pelo Facebook em 2016, indicam que a distância média entre dois usuários é de 4,74 pessoas. No entanto, a amostra do Facebook pode não ser totalmente representativa devido ao excesso de “amigos” que não são realmente próximos. Um estudo da Microsoft em 2007, utilizando contatos do MSN, encontrou uma média de 6,6 conexões, mais próximo do número popularmente imaginado.

A Influência das Redes Sociais

A empresa de Zuckerberg concluiu que a distância média entre dois usuários é de 4,74 pessoas. Em 2008, era 5,28. O estudo do Facebook foi abrangente, com 1,59 bilhão de usuários, o equivalente a 21% da população da Terra naquele ano. No entanto, muitos usuários têm 800 ou 900 supostos amigos, mas apenas entre 100 e 200 deles podem ser considerados próximos o suficiente para contar como conexões.

Limitações das Amostras

O problema do estudo do Facebook é o excesso de “amigos” que não são próximos. Um estudo da Microsoft sobre a hipótese dos seis graus, publicado em 2007, evitou esse problema ao analisar contatos de MSN, o mensageiro para desktop que foi contemporâneo do Orkut. O número de contatos por usuário era bem menor, e as pessoas envolvidas nos chats, em geral, se conheciam pessoalmente. O resultado foram 6,6 conexões, em média.

A Realidade das Conexões

A ressalva mais importante é que trata-se de uma média. A Microsoft revelou que apenas 78% das pessoas eram conectáveis com menos de sete passos. Mas uma das conexões tentadas pelo algoritmo exigiu 29 elos. Para quem quiser insistir no valor máximo, essa é uma resposta um pouco melhor: você pode até estar a alguns apertos de mão do Putin, mas nada impede que exista alguém, em algum lugar, a 29 amizades de distância — ou até um indígena que sequer possa ser alcançado a partir da “civilização”.

Conclusão

A hipótese dos seis graus de separação continua a ser um tema fascinante e complexo. Enquanto estudos recentes sugerem uma média menor de conexões, as limitações das amostras e a variabilidade das redes sociais mostram que a realidade pode ser mais complexa do que imaginamos.

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