- Uma nova pesquisa sobre a Corumbella weneri, uma espécie de animal fóssil que viveu há cerca de 550 milhões de anos, foi publicada na revista *Royal Society Open Science*.
- Utilizando tomografias de alta resolução e experimentos práticos, os cientistas reavaliaram os fósseis e descobriram que a espécie era mais simples do que se pensava.
- A Corumbella tinha um corpo cônico-cilíndrico feito de anéis justapostos, e as características anteriormente interpretadas como bifurcações ou formas quadrangulares eram deformações ocorridas durante a fossilização.
- O estudo utilizou tomografias de alta resolução de cinco fósseis, realizadas com os feixes de radiação do acelerador de partículas Sirius. A inteligência artificial ajudou a processar as imagens.
- A nova interpretação da morfologia da Corumbella pode ajudar a posicionar a espécie na árvore da vida, embora não seja possível determinar suas afiliações filogenéticas com precisão.
- A paleontóloga Miriam Pacheco da Universidade Federal de São Carlos considerou a abordagem do estudo exemplar, destacando a importância de técnicas modernas e experimentos práticos para a ciência brasileira.
Reavaliação dos Fósseis da Corumbella weneri
Uma nova pesquisa, publicada na revista *Royal Society Open Science*, utilizou tomografias de alta resolução e experimentos práticos para reavaliar os fósseis da espécie Corumbella weneri. A espécie, que viveu há cerca de 550 milhões de anos, era mais simples do que se pensava.
Novas Descobertas
A Corumbella tinha um corpo cônico-cilíndrico feito de anéis justapostos. As características anteriormente interpretadas como bifurcações ou formas quadrangulares eram na verdade deformações ocorridas durante o processo de fossilização.
Métodos de Pesquisa
O estudo utilizou tomografias de alta resolução de cinco fósseis, realizadas com os feixes de radiação do acelerador de partículas Sirius. A inteligência artificial ajudou a processar as imagens, identificando e isolando partes do material analisado. Experimentos com animais anelídeos contemporâneos também foram conduzidos para entender como o exoesqueleto se quebra.
Implicações Científicas
A nova interpretação da morfologia da Corumbella pode ajudar a posicionar a espécie na árvore da vida. A forma cilíndrica sugere simetria bilateral, mas não é possível determinar suas afiliações filogenéticas com precisão.
Comentários de Especialistas
A paleontóloga Miriam Pacheco da Universidade Federal de São Carlos considerou a abordagem do estudo exemplar. O uso de técnicas modernas e experimentos práticos é fundamental para a ciência brasileira.
Conclusão
A reavaliação dos fósseis da Corumbella weneri traz novas perspectivas sobre a morfologia e a história evolutiva dessa espécie antiga. A pesquisa destaca a importância de testar e descartar interpretações incorretas para uma visão mais clara da história evolutiva.