- Cientistas brasileiros usaram tomografia computadorizada para reconstruir em 3D o Rastodon procurvidens, um dicinodonte descoberto no Rio Grande do Sul há 260 milhões de anos.
- A análise revelou que o espécime era um jovem adulto e ajudou a reposicionar a espécie entre os dicinodontes que escavavam tocas.
- A nova classificação faz do Rastodon o primeiro e único do grupo Emydopoidea na América do Sul, sugerindo que não era um bidentálio como se pensava.
- As novas imagens em 3D podem ser usadas em pesquisas futuras sobre a musculatura e a força de mordida do Rastodon.
- A descoberta contribui para uma melhor compreensão da evolução dos dicinodontes e sua classificação na árvore evolutiva.
Descobrimento e Análise do Rastodon
Cientistas brasileiros utilizaram tomografia computadorizada de alta resolução para reconstruir em 3D a anatomia interna do Rastodon procurvidens, um dicinodonte pré-histórico descoberto fossilizado no Rio Grande do Sul há 260 milhões de anos. Esses animais, que não eram mamíferos, eram caracterizados por um bico desdentado e duas presas.
Detalhamento da Descoberta
A análise mostrou que o espécime era um jovem adulto e ajudou a reposicionar a espécie entre os dicinodontes que escavavam tocas no solo. A microtomografia permitiu aos cientistas enxergar dentro da cabeça do animal, revelando detalhes inéditos da sua história evolutiva.
Mudança na Classificação
A nova classificação faz do Rastodon o primeiro e único do grupo Emydopoidea na América do Sul. A origem do grupo pode ter ocorrido no sul do Brasil. Essa descoberta sugere que o Rastodon não era um bidentálio, como se pensava anteriormente.
Importância da Pesquisa
Para Voltaire Paes Neto, as novas imagens em 3D podem ser utilizadas em pesquisas futuras sobre a musculatura do Rastodon e a força de sua mordida. João Lucas da Silva espera que estudos como este façam com que mais pessoas se interessem por formas de vida pré-históricas para além dos dinossauros.
Conclusão
Essa análise não apenas revela detalhes inéditos sobre a anatomia do Rastodon, mas também contribui para uma melhor compreensão da evolução dos dicinodontes e sua classificação na árvore evolutiva.