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Tomografia exibe detalhes inéditos de fóssil de dicinodonte no Brasil

Cientistas brasileiros usaram tomografia computadorizada para revelar detalhes da anatomia interna do Rastodon procurvidens. A descoberta reposiciona a espécie entre os dicinodontes sul-americanos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Márcio Castro/Divulgação)
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  • Cientistas brasileiros usaram tomografia computadorizada para reconstruir em 3D o Rastodon procurvidens, um dicinodonte descoberto no Rio Grande do Sul há 260 milhões de anos.
  • A análise revelou que o espécime era um jovem adulto e ajudou a reposicionar a espécie entre os dicinodontes que escavavam tocas.
  • A nova classificação faz do Rastodon o primeiro e único do grupo Emydopoidea na América do Sul, sugerindo que não era um bidentálio como se pensava.
  • As novas imagens em 3D podem ser usadas em pesquisas futuras sobre a musculatura e a força de mordida do Rastodon.
  • A descoberta contribui para uma melhor compreensão da evolução dos dicinodontes e sua classificação na árvore evolutiva.

Descobrimento e Análise do Rastodon

Cientistas brasileiros utilizaram tomografia computadorizada de alta resolução para reconstruir em 3D a anatomia interna do Rastodon procurvidens, um dicinodonte pré-histórico descoberto fossilizado no Rio Grande do Sul há 260 milhões de anos. Esses animais, que não eram mamíferos, eram caracterizados por um bico desdentado e duas presas.

Detalhamento da Descoberta

A análise mostrou que o espécime era um jovem adulto e ajudou a reposicionar a espécie entre os dicinodontes que escavavam tocas no solo. A microtomografia permitiu aos cientistas enxergar dentro da cabeça do animal, revelando detalhes inéditos da sua história evolutiva.

Mudança na Classificação

A nova classificação faz do Rastodon o primeiro e único do grupo Emydopoidea na América do Sul. A origem do grupo pode ter ocorrido no sul do Brasil. Essa descoberta sugere que o Rastodon não era um bidentálio, como se pensava anteriormente.

Importância da Pesquisa

Para Voltaire Paes Neto, as novas imagens em 3D podem ser utilizadas em pesquisas futuras sobre a musculatura do Rastodon e a força de sua mordida. João Lucas da Silva espera que estudos como este façam com que mais pessoas se interessem por formas de vida pré-históricas para além dos dinossauros.

Conclusão

Essa análise não apenas revela detalhes inéditos sobre a anatomia do Rastodon, mas também contribui para uma melhor compreensão da evolução dos dicinodontes e sua classificação na árvore evolutiva.

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