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Paracetamol na gravidez causa autismo? Estudos revelam

Presidente americano afirma que paracetamol pode causar autismo, mas evidências científicas não confirmam.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Erik Mclean/Unsplash)
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  • O presidente americano Donald Trump afirmou que o uso de paracetamol durante a gravidez pode causar autismo, uma alegação sem comprovação científica.
  • A FDA modificou a bula do medicamento para alertar sobre uma “possível associação” entre o paracetamol e o autismo.
  • A Anvisa americana e outras organizações médicas reiteraram que não há provas de causalidade entre o paracetamol e o autismo.
  • Estudos recentes e abrangentes não encontraram risco significativo de autismo relacionado ao uso de paracetamol durante a gravidez.
  • A OMS e outras autoridades de saúde reforçam que não há evidências de que o paracetamol cause autismo.

Paracetamol na gravidez e autismo: o que dizem os estudos

Recentemente, o presidente americano Donald Trump afirmou que o consumo de paracetamol durante a gravidez pode causar autismo. Essa alegação não é sustentada cientificamente. A FDA anunciou uma mudança na bula do medicamento para alertar sobre uma “possível associação” entre o paracetamol e o autismo. No entanto, a Anvisa americana e outras organizações médicas ressaltaram que não há provas de causalidade.

Estudos científicos e suas conclusões

Estudos mais recentes e abrangentes não encontraram risco significativo de autismo relacionado ao uso de paracetamol durante a gravidez. Um estudo publicado em 2024 analisou dados de quase 2,5 milhões de crianças nascidas na Suécia e concluiu que não há diferença na incidência de autismo entre crianças expostas e não expostas ao paracetamol no útero.

A posição das autoridades de saúde

A OMS, a Agência de Medicamentos da Europa e outras organizações de saúde reforçaram que não há provas de que o paracetamol cause autismo. Essa posição é baseada em análises de muitas evidências que apontam para um mesmo caminho.

O que causa o autismo?

O autismo é um desenvolvimento atípico do cérebro, entendido como um espectro com níveis distintos de sintomas. Décadas de pesquisa científica mostram que a neurodivergência é complexa e multifatorial. A genética está envolvida, mas não há como culpar apenas um medicamento.

Aumento da prevalência do autismo

Nas últimas duas décadas, houve um aumento na prevalência do autismo. Especialistas lembram que grande parte do salto pode ser explicado pelo aumento dos diagnósticos, que ficaram mais comuns por causa da mudança de critérios e da maior conscientização entre o público e os profissionais. Além disso, houve ampliação do escopo, com a inclusão de portadores da chamada Síndrome de Asperger no espectro autista.

Fatores ambientais e de estilo de vida

Não significa que fatores ambientais e de estilo de vida não possam ter sua parcela de responsabilidade. No entanto, é preciso de pesquisa científica séria para elencá-los, e não de anúncios políticos.

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