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Infecções por Aedes aegypti aumentam riscos no parto

Infecções por arboviroses na gestação aumentam riscos de complicações e morte neonatal.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2024 - Epidemia de dengue no Brasil é o tema do Caminhos da Reportagem deste domingo Frame EBC
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  • Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, têm sido uma preocupação crescente para a saúde materno-infantil no Brasil.
  • Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que a infecção por esses vírus durante a gravidez está associada a maiores riscos de complicações no parto e para os recém-nascidos, incluindo parto prematuro, baixo peso ao nascer e até morte neonatal.
  • A pesquisa analisou mais de 6,9 milhões de nascidos vivos no país entre 2015 e 2020. A infecção por arboviroses durante a gestação elevou o risco de parto prematuro, baixo escore de Apgar e óbito neonatal.
  • A dengue, além de estar ligada ao parto antes do tempo e ao baixo peso, também mostrou associação com anomalias congênitas.
  • No caso da zika, os efeitos adversos foram ainda mais amplos, com destaque para a má-formação congênita, cujo risco foi mais que duplicado entre bebês de mães infectadas.

Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, têm sido uma preocupação crescente para a saúde materno-infantil no Brasil. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que a infecção por esses vírus durante a gravidez está associada a maiores riscos de complicações no parto e para os recém-nascidos, incluindo parto prematuro, baixo peso ao nascer e até morte neonatal.

Infecção por arboviroses aumenta riscos de complicações no parto

A pesquisa analisou mais de 6,9 milhões de nascidos vivos no país entre 2015 e 2020. A infecção por arboviroses durante a gestação elevou o risco de parto prematuro, baixo escore de Apgar e óbito neonatal. A dengue, além de estar ligada ao parto antes do tempo e ao baixo peso, também mostrou associação com anomalias congênitas.

Efeitos adversos das infecções

No caso da zika, os efeitos adversos foram ainda mais amplos, com destaque para a má-formação congênita, cujo risco foi mais que duplicado entre bebês de mães infectadas. O pesquisador Thiago Cerqueira-Silva avaliou que os padrões de risco variam entre o vírus e o período da infecção.

Importância da prevenção

O estudo fornece evidências robustas que desmistificam a ideia de que apenas a zika é uma grande ameaça na gravidez. A chikungunya e a dengue também têm consequências graves, como o aumento do risco de morte neonatal e anomalias congênitas. Thiago Cerqueira-Silva defende a urgência de ampliar a cobertura vacinal contra dengue e adicionar a vacinação contra chikungunya na política nacional de imunização.

Campanhas educativas são necessárias

Atualmente, apenas os impactos negativos da zika são bem difundidos. Campanhas educacionais informando sobre os riscos associados à dengue e à chikungunya durante a gestação são necessárias. A prevenção não apenas protege a saúde das mães, mas também ajuda a evitar consequências que podem marcar a vida dessas crianças por muitos anos.

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